A ex-senadora Marina Silva disse neste domingo (22) que não trabalha
com um “plano B” para manter o seu projeto político para as eleições de
2014, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aprove a criação do
partido político Rede Sustentabilidade.
“Isso [plano B] não existe. Temos um plano A, estamos confiantes na
integridade do trabalho que fizemos , mobilizando milhares e milhares de
pessoas, milhares de pessoas que assinaram e estão acompanhando o
processo [de criação da Rede]”, disse Marina ao final de uma reunião de
dois dias da Comissão Nacional Provisória da Rede, em Brasília.
Na semana passada, o Ministério Público Eleitoral enviou ao TSE um
parecer em que afirma que a Rede Sustentabilidade só conseguiu comprovar
20% das assinaturas necessárias para criação do partido.
Segundo o documento, "foi até agora demonstrado apoio em número de
102.707 assinaturas validadas, em quatorze estados e no Distrito
Federal". O MP destaca que, para o partido ser aprovado, deve apresentar
482.900 assinaturas.
De acordo com Marina, cerca de 340 mil assinaturas já foram
encaminhadas ao TSE e aguardam apenas a contagem para ser somadas às
102.707 já confirmadas pelo Ministério Público. Além disso, afirmou,
outras 80 mil assinaturas estão em cartórios espalhados pelo país e
devem ser encaminhadas ainda nesta semana ao TSE.
Para concorrer às eleições do ano que vem, a legenda, que pode ter
Marina como candidata à Presidência da República, deve ter a criação
aprovada pelo plenário do tribunal eleitoral até 5 de outubro. Até lá, o
TSE só tem mais quatro sessões, nos dias 24 e 26 de setembro, e em 1º e
3 de outubro.
Recurso no STF
Marina disse que a direção da Rede ainda não avaliou a possibilidade de entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a criação do partido, já que o processo no TSE ainda está em andamento.
Recurso no STF
Marina disse que a direção da Rede ainda não avaliou a possibilidade de entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a criação do partido, já que o processo no TSE ainda está em andamento.
"Temos plena confiança de que haverá um julgamento justo [do pedido de
criação da Rede pelo TSE], porque a nossa demanda é justa", afirmou a
ex-senadora, que criticou a decisão que invalidou 130 mil assinaturas de
apoio à criação da legenda. "Temos certeza que atendemos aos requisitos
legais", disse.
Em agosto, Marina Silva protocolou processo de criação da Rede mesmo
sem ter todas as assinaturas de apoio validadas. A ministra do TSE
Laurita Vaz, corregedora do tribunal, negou o pedido para validar as
assinaturas de apoio sem conferência prévia dos nomes pelos cartórios
eleitorais. Laurita Vaz entendeu que não seria possível conceder o
pedido porque a lei estabelece que os cartórios façam a conferência das
assinaturas.
Candidatura
Marina disse que a sua candidatura à Presidência em 2014 "é uma possibilidade", mas que agora está focada no processo de criação da Rede. Ela disse que já existem conversas com outros partidos em torno de aliança para as eleições, mas negou que possa disputar o cargo por outra agremiação caso a criação da Rede não seja aprovada.
Além da avaliação sobre o processo de criação do partido, a Comissão Nacional Provisória também aprovou resolução com critérios para a filiação de políticos com mandato e personalidades públicas.
Candidatura
Marina disse que a sua candidatura à Presidência em 2014 "é uma possibilidade", mas que agora está focada no processo de criação da Rede. Ela disse que já existem conversas com outros partidos em torno de aliança para as eleições, mas negou que possa disputar o cargo por outra agremiação caso a criação da Rede não seja aprovada.
Além da avaliação sobre o processo de criação do partido, a Comissão Nacional Provisória também aprovou resolução com critérios para a filiação de políticos com mandato e personalidades públicas.

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