No jogo do líder contra o lanterna do Brasileirão 2013, deu a lógica. O
Cruzeiro ignorou o mando de campo e a disposição do Náutico e goleou
por 4 a 1. Agora com 59 pontos, a Raposa continua olhando com folga para
o retrovisor, já que o vice-líder Grêmio tem 11 pontos a menos. O time
deixa o Nordeste com a liderança garantida e números impressionantes:
não perde há 12 jogos, nos quais fez 30 gols e sofreu apenas oito. Já o
Timbu, em 20º lugar com 17 pontos, interrompeu a série de quatro jogos
sem derrota.
O Cruzeiro saiu na frente do placar com Ricardo Goulart, aos nove
minutos do primeiro tempo. Aos 28, Maikon Leite, o melhor em campo pelo
time recifense, empatou. O Náutico jogou de igual para igual com o líder
e esteve muito perto de virar a partida. Mas na etapa complementar, a
Raposa mostrou que não está na ponta da tabela à toa. Ricardo Goulart
recolocou os mineiros na frente aos sete, aos 13 Éverton Ribeiro, de
pênalti, fez o terceiro da Raposa, e Mayke encerrou a conta. No total, o
público foi de 20.661 espectadores para uma renda de R$ 528.715.
- O Cruzeiro é a equipe que está numa fase na qual a confiança está demais. Eles chegam e não perdoam. Pecamos e vacilamos, eles chegam e não erram - destacou o atacante Maikon Leite, do Náutico.
No Cruzeiro, Éverton Ribeiro pregou humildade.
- Ainda tem muitas partidas, e temos que ir com calma em cada uma, pensando como se fosse final - afirmou o jogador da Raposa.
- O Cruzeiro é a equipe que está numa fase na qual a confiança está demais. Eles chegam e não perdoam. Pecamos e vacilamos, eles chegam e não erram - destacou o atacante Maikon Leite, do Náutico.
No Cruzeiro, Éverton Ribeiro pregou humildade.
- Ainda tem muitas partidas, e temos que ir com calma em cada uma, pensando como se fosse final - afirmou o jogador da Raposa.
Na próxima quarta-feira, o Cruzeiro terá a chance de provar mais uma
vez que é mesmo o favorito ao título. Jogará no Mineirão, às 21h50m,
contra o São Paulo, que luta contra o rebaixamento. No mesmo dia e
horário, o Náutico terá outra batalha na Arena Pernambuco, desta vez
contra o Botafogo, que encontra-se em má fase, mas precisa da vitória
para se manter firme no G-4.
Lanterna sem medo do líder
O jogo entre Náutico e Cruzeiro ficou muito concentrado no meio-campo
nos primeiros minutos. A força ofensiva das equipes esbarrava na defesa
adversária ou nas suas próprias limitações. O primeiro chute saiu dos
pés de Derley, volante do Timbu, e foi direto para fora aos quatro
minutos. A Raposa respondeu aos seis, com Nilton em arremate que saiu
pela linha de fundo. Mas logo os mineiros acertariam o alvo. Aos nove,
após um escanteio, Ricardo Goulart, sozinho no primeiro pau, cabeceou e
estufou as redes.
Atrás no placar, o Náutico não se intimidou. Aos 13, Bruno Collaço, em
cobrança de falta, mandou no ângulo, e o goleiro Fábio foi buscar. O
Cruzeiro só voltaria a pressionar algum tempo depois, quando Ricardo
Goulart chutou para a defesa de Berna. Aos 26, Mayke cruzou, e Borges,
na cara do gol, não conseguiu alcançar a bola. O vacilo custou caro à
Raposa. Aos 28, Maikon Leite recebeu um belo passe de Peña, que havia
entrado pouco antes no lugar de Dadá, e igualou o placar.
O Náutico esteve mais perto de virar o placar que o Cruzeiro de
recuperar a vantagem. Aos 30, o argentino Morales exigiu uma rápida
recuperação da defesa celeste. Sete minutos depois foi a vez de Olivera
ter a sua chance. Os donos da casa sentiram o bom momento e passaram a
arriscar chutes de longa distância. E assim primeiro tempo chegou ao
fim, com o lanterna da Série A melhor do que o líder do campeonato.
Bastou o Cruzeiro forçar para vencer
A primeira boa chance na etapa complementar foi do Cruzeiro. Aos quatro
minutos, a bola sobrou para Borges dentro da área alvirrubra, mas o
jogador celeste furou o chute. O líder voltou a ter postura de quem está
na ponta da tabela, envolveu o Náutico num rápido e organizado
contra-ataque e voltou a ficar em vantagem com Ricardo Goulart, aos sete
minutos.
O que era bom ficou ainda melhor aos 12, quando Leandro Amaro derrubou
Willian na área. Pênalti cobrado por Éverton Ribeiro, que chutou
rasteiro, com a bola passando por baixo do braço do goleiro Ricardo
Berna para morrer no fundo da rede. O gol tirou as forças do Náutico ,e o
time, ao contrário do primeiro tempo, passou a apresentar um futebol
burocrático. Aos 27, o atacante Hugo resolveu arriscar de longe, e Fábio
evitou o gol com a ponta dos dedos. Mas o Cruzeiro encerrou a fatura
aos 32, com Mayke.

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