Os economistas do mercado financeiro elevaram, na semana passada, sua
previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano e
mantiveram a estimativa de uma nova alta da taxa de juros ainda nesta
semana, informou o Banco Central nesta segunda-feira (7) por meio do
relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento da
autoridade monetária é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições
financeiras.
Atualmente, os juros básicos da economia estão em 9% ao ano após quatro elevações seguidas feitas pelo Banco Central. O
mercado financeiro manteve a expectativa de que os juros avançarão para
9,5% ao ano na próxima quarta-feira (9), quando termina a reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês. Para o fechamento de
2013 e de 2014, a estimativa dos analistas para os juros foi mantida em
9,75% ao ano - o que ainda pressupõe uma nova alta neste ano.
Produto Interno Bruto
Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro elevou sua previsão de uma alta de 2,4% para 2,47% na semana passada, em linha com as estimativas tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda - que preveem uma expansão da economia da ordem de 2,5% neste ano.
Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro elevou sua previsão de uma alta de 2,4% para 2,47% na semana passada, em linha com as estimativas tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda - que preveem uma expansão da economia da ordem de 2,5% neste ano.
Para 2014, a estimativa dos analistas para o crescimento da economia permaneceu em 2,20%.
Inflação
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Os analistas das instituições financeiras mantiveram sua estimativa
para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano em
5,82% na semana passada. Já para 2014, a previsão dos economistas dos
bancos recuou de de 5,97% para 5,95%.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria
queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de
2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação
neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 –
último do mandato da presidente Dilma Rousseff.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,30 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu em R$ 2,40.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 ficou estável em R$ 2,30 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar permaneceu em R$ 2,40.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da
balança comercial (exportações menos importações) em 2013 foi mantida em
R$ 2 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit
comercial recuou de US$ 10 bilhões para US$ 9,25 bilhões na última
semana.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou
inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para
o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na
última semana.
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