A presidente Dilma Rousseff
afirmou, durante almoço de confraternização de fim ano com oficiais das
Forças Armadas, que determinou ao ministro da Defesa, Celso Amorim, que
anuncie nesta quarta-feira (18) a decisão sobre a compra de caças para a
Aeronáutica.
"Eu gostaria de dar aqui a informação, digamos assim, inaugural, e
informar que eu instruí o ministro da Defesa, Celso Amorim, a anunciar
hoje a decisão quanto à compra do FX e quanto à parceria que nós iremos
fazer para o FX-2", declarou.
A assessoria do Ministério da Defesa informou que o ministro Amorim e o
brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, anunciarão em
entrevista coletiva, às 17h desta quarta, o resultado da concorrência
para a aquisição de aviões de caça para a FAB no âmbito do programa
FX-2.
O programa
Iniciado em 1998 no governo Fernando Henrique Cardoso, o projeto FX previa a compra de 12 supersônicos com a transferência de tecnologia do fabricante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que culminaria em um total de 120 unidades fabricadas no Brasil. Devia ser assinado até 2004, quando terminava a validade das propostas. Mas a decisão foi adiada para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que, no lugar do FX, lançou o programa FX-2.
Iniciado em 1998 no governo Fernando Henrique Cardoso, o projeto FX previa a compra de 12 supersônicos com a transferência de tecnologia do fabricante para a Força Aérea Brasileira (FAB), que culminaria em um total de 120 unidades fabricadas no Brasil. Devia ser assinado até 2004, quando terminava a validade das propostas. Mas a decisão foi adiada para o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que, no lugar do FX, lançou o programa FX-2.
O projeto de compra e transferência de tecnologia chamado FX-2 foi
lançado em 2008. O custo estimado no mercado é de até US$ 6,5 bilhões.
Os novos aviões substituirão os Mirage, cuja aposentadoria está prevista
para o próximo dia 31.
Em 2009, Brasil e França chegaram a anunciar a compra dos caças Rafale,
da francesa Dassault. Depois, o governo brasileiro voltou atrás. Além
dos aviões franceses, estão na disputa outros dois caças: o F-18 Super
Hornet, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.
O programa FX-2 prevê a compra de 36 aeronaves de combate, domínio do
sistema de armas, parcerias com empresas brasileiras, acordos de
cooperação técnico-operacional e a transferência de tecnologia para que o
Brasil ganhe condições de produzir pelo menos parte do avião no país.


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