O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos,
afirmou nesta segunda-feira (13) que pode ser que não consiga fazer
todas as alianças que pretendia nos estados. De acordo com ele, não
existe uma pretensão de resolver o assunto da forma como foi pensado. "A
nossa prioridade é o debate nacional”, disse.
Na visão do socialista, as decisões vão ser tomadas buscando sempre o
consenso, entretanto, onde não houver, não está excluída a possibilidade
de aliados caminharem separados. “Onde der para ir todo mundo junto,
vamos todos juntos. Onde for impossível, a gente vai, preservando o
projeto nacional, cada partido com sua identidade fazendo suas
alianças”, ponderou.
As declarações foram dadas após evento no qual o socialista anunciou o calendário de pagamento dos servidores estaduais, na sede provisória do governo, em Olinda. Campos ainda minimizou as especulações em torno de discordâncias com a Rede nas decisões estaduais, afirmando que, na maior parte do Brasil, os dois partidos não têm grandes problemas.
“Já tem mais de 20 estados que não têm posição diferente entre PSB e Rede, mas não necessariamente está resolvido. Aqui [em Pernambuco], por exemplo, não há desentendimento, mas não tem decisão tomada [...] Eu não conversei com ninguém, porque ainda não é tempo de conversar, é hora de cuidar da gestão”, apontou, evitando se estender sobre a sucessão estadual.
As declarações foram dadas após evento no qual o socialista anunciou o calendário de pagamento dos servidores estaduais, na sede provisória do governo, em Olinda. Campos ainda minimizou as especulações em torno de discordâncias com a Rede nas decisões estaduais, afirmando que, na maior parte do Brasil, os dois partidos não têm grandes problemas.
“Já tem mais de 20 estados que não têm posição diferente entre PSB e Rede, mas não necessariamente está resolvido. Aqui [em Pernambuco], por exemplo, não há desentendimento, mas não tem decisão tomada [...] Eu não conversei com ninguém, porque ainda não é tempo de conversar, é hora de cuidar da gestão”, apontou, evitando se estender sobre a sucessão estadual.
O governador também ressaltou que a ex-senadora Marina da Silva será
uma das vozes a ajudar na tomada das decisões nos estados, mas não
confirmou se seria ela a responsável por definir os destinos no Rio de
Janeiro e São Paulo, onde há discordâncias. “A verdade é que Marina vai
decidir junto conosco todos os estados que a gente vai discutir. Em
alguns, a gente vai conseguir aquilo que deseja, em outros lugares vai
ter um quadro que já está dado”, resumiu.
Campos afirmou que o documento de diretrizes do PSB-Rede deve ser
concluído até o final do mês. O texto vai servir de base para a
elaboração do programa de governo e para a criação de uma estratégia de
alianças. Somente após o documento de diretrizes é que o governador
espera começar a tomar decisões. “As pessoas têm direito de torcer para
dar certo e muita gente de torcer para dar errado. Eu estou dizendo não é
de hoje, quem quiser torcer para dar errado, que aposte baixo”, frisou.

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