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Mostrando postagens de março, 2015

Novo ministro aponta concepção 'autoritária' no governo Dilma

Anunciado nesta sexta-feira (27) como novo ministro da Educação, o filósofo e professor Renato Janine Ribeiro afirma em entrevista na edição deste mês da revista "Brasileiros" que a presidente Dilma Rousseff não faz política, tem uma concepção de governo "autoritária" e não dá autonomia aos ministros. Segundo Janine Ribeiro, professor aposentado de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP), o governo foi "uma decepção do ponto de vista econômico" e por isso é obrigado agora a adotar uma política "tucana". O filósofo é o personagem de capa da edição da revista que está nas bancas neste mês. No site da publicação, a entrevista, intitulada "A política e a perda do discurso ético", foi ao ar no último dia 16, pouco menos de duas semanas antes de ele ter sido convidado por Dilma para ministro da Educação, em substituição a Cid Gomes, que pediu demissão. Para Janine Ribeiro, a presidente "prometeu fazer

O PT enfrenta a sua maior crise

No auge da crise do   mensalão, em 2005, quando algumas vozes da oposição começaram a cogitar o impeachment do então presidente da República,   Luiz Inácio Lula da Silva, líderes do PT reagiram de forma rápida e incisiva. Afirmaram que, caso alguém arquitetasse a derrubada de Lula, o partido colocaria milhares nas ruas para defendê-lo. Àquela altura, com base no histórico de mobilização do PT, os oposicionistas se contiveram. O poder de agitar as massas era exclusivo dos petistas desde o “Fora Collor”, em 1992, e do “Fora FHC”, sete anos depois. O mensalão foi a primeira grande crise do PT desde que a sigla chegou ao poder, em 2002. A segunda foi em 2013, quando uma onda de manifestações derrubou a popularidade de vários governantes brasileiros, entre eles a presidente   Dilma Rousseff.   O ano de 2013 mostrou algo novo: o povo estava nas ruas, mas não por obra do PT. A terceira crise explodiu na semana passada e traz outra novidade. O país se mobilizou, as ruas explodiram com a

Energia elétrica deve subir 38,3% neste ano, estima Banco Central

O preço da energia elétrica deve subir 38,3% neste ano, segundo estimativa divulgada nesta quinta-feira (12) pelo Banco Central.   Em janeiro deste ano, o BC previa uma alta menor para a energia elétrica: de 27,6%.   A previsão faz parte da ata da última reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do BC,  ocorrida na semana passada,   quando a taxa básica de juros da economia avançou para 12,75% ao ano   – o maior patamar em seis anos. De acordo com o Banco Central, a estimativa de alta no preço da energia elétrica é reflexo do repasse às tarifas do custo de operações de financiamento que foram contratadas em 2014. Como o governo anunciou, no início deste ano, que não pretende mais fazer repasses à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) – um fundo do setor que financia ações públicas – em 2015, os custos passam para os consumidores. As contas de luz podem sofrer neste ano, ao todo, aumentos bem superiores aos registrados em 2014. O aporte do governo estava estimado em

Homenagem ao Dia Internacional da Mulher de Leonardo Rêgo e Getúlio Rêgo

Dólar sobe forte e chega a R$ 3

O dólar opera em forte alta nesta quarta-feira (4), e alcançou os R$ 3 no início desta tarde, segundo a Reuters. Se encerrar o dia acima desse patamar, será a primeira vez que isto acontece desde 16 de agosto de 2004, quando a moeda encerrou o dia vendida a R$ 3,0146. Às 13h51, o dólar era vendido a R$ 2,9768, em alta de 1,67%. Por volta de 13h, chegou a atingir R$ 3,001. Os mercados reagem à derrota do governo pelo ajuste fiscal na noite de terça-feira, quando o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, surpreendeu o Executivo com a rejeição da medida provisória 669. Ao reduzir desonerações para vários setores, a medida aumentaria a arrecadação do governo. "Ninguém sabe onde [o dólar] vai parar, é uma barbárie", resumiu, à Reuters, o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho. "O dólar já estava em uma tendência de alta em função dos fundamentos deteriorados. Agora, há esse 'a mais', que é o cenário político conturb

Cresce 350% no Google Brasil a busca "impeachment quem assume"

As buscas no Google Brasil com a expressão "impeachment quem assume" subiram 350% nos últimos 30 dias. O estado onde a pesquisa foi feita com mais frequência é o Paraná. Também foi registrada uma grande elevação nas pesquisas no Espírito Santo, no Distrito Federal, em Goiás e em Mato Grosso do Sul. O levantamento é da consultoria Bites, que criou um termômetro para monitorar dia-a-dia o aparecimento da palavra impeachment na internet e nas redes sociais. De acordo com a Bites, em fevereiro, houve dois grandes picos de uso da palavra: nos dias 10 e 25. Época