O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que teve mandado de
 prisão expedido na sexta-feira (15) por envolvimento no mensalão, está 
na Itália, segundo informou a POlícia Federal neste ábado (17).  O 
advogado do réu, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, em telefonema por 
volta das 11h40 deste sábado ao delegado Mardelo Nogueira, da Polícia 
Federa, disse que ao chegar à casa de seu cliente foi informado por 
parentes que ele tinha ido para Itália.
 Condenado a 12 anos e 7 meses por participar do mensalão, Pizzolato teve a prisão decretada na quarta-feira (13), quando o Supremo Tribunal Federal
 (STF) decidiu a primeira prisão do processo do mensalão. Pizzolato foi 
condenado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de 
dinheiro.
 O STF negou o último recurso possível e decidiu que, para Pizzolato, o 
processo do mensalão terminou. A pena deve ser cumprida em regime 
fechado, em presídio de segurança média ou máxima.
 Na sexta à noite, policiais federais estiveram no endereço que consta 
como sendo o da residência de Pizzolato, em Copacabana, na Zona Sul do 
Rio, mas ele não estava em casa. Vizinhos disseram que ele não é visto 
há tempos. "Ninguém sabe onde ele está", disse um morador.
 Segundo informações da GloboNews, os policiais federais foram recebidos
 no apartamento de Pizzolato por um procurador que explicou que ele só 
se apresentaria acompanhado de seu advogado, que estava em Brasília.
 12 mandados
Um ano depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar 25 réus do processo do mensalão, maior escândalo político do governo Lula, 12 mandados de prisão foram expedidos nesta sexta-feira e os primeiros condenados começaram a se entregar no início da noite.
Um ano depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar 25 réus do processo do mensalão, maior escândalo político do governo Lula, 12 mandados de prisão foram expedidos nesta sexta-feira e os primeiros condenados começaram a se entregar no início da noite.
 Até as 22h50 de sexta, dez dos 12 condenados já haviam chegado a sedes da Polícia Federal: José Genoino, José Dirceu (SP); Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, Cristiano Paz, Romeu Queiroz, Kátia Rabello e José Roberto Salgado (MG); e Jacinto Lamas (DF).  Delúbio Soares deve se apresentar neste sábado, em Brasília, segundo informou o advogado. Henrique Pizzolato não foi localizado por agentes da PF.
 Em julgamento realizado em 2012, sete anos depois que o escândalo 
estourou durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
 Silva (PT), o STF considerou que um grupo comandado por José Dirceu, 
então chefe da Casa Civil, operou um esquema de compra de votos no 
Congresso.

 
 
 
 
 
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