Thaisa Galvão: Leonardo Rêgo rebate Fabrício Torquato e define declarações do prefeito como “absurdas e inacreditáveis”
O ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo (DEM), reagiu à entrevista do atual prefeito, seu ex-vice, Fabrício Torquato (DEM), concedida à Rádio de Martins, tão logo foi repercutida no Blog.
Fabrício declarou que recebeu a Prefeitura de Leonardo, com dívidas e obras inacabadas.
“O que ele falou são coisas verdadeiramente absurdas e inacreditáveis”, começou Leonardo, listando resposta a todos os itens citados por Fabrício, lembrando que, logo que ele assumiu a Prefeitura, seu discurso era outro.
“Na mensagem lida na Câmara em 2013, e eu tenho cópia, ele disse que apesar das dificuldades financeiras de todas as Prefeituras do país, ele assumia uma administração equilibrada financeiramente e adimplente para formalização de convênios com os entes estadual e federal”, disse Leonardo, que junto ao pai deputado Getúlio Rêgo, tem comandado o DEM em Pau dos Ferros e municípios próximos.
“Ele diz que a Prefeitura passou 2 anos sem pagar à Previdência. Como? Se o município não tivesse recolhido como eu teria condição de realizar convênio?”, questionou o ex-prefeito, explicando que o que ocorreu em Pau dos Ferros foi o mesmo que ocorreu em cerca de outros 60 municípios, onde a Previdência havia recolhido acima do que era para ter sido recolhido e todas ingressaram com ações para que fossem feitas compensações. O que foi feito através do escritório de advocacia citado pelo prefeito Fabrício Torquato.
“Isso ainda está tramitando administrativamente”, afirmou Rêgo em contato com o Blog, e adiantando que irá apresentar os documentos necessários para o Blog ter certeza que ele está falando a verdade.
“Minhas contas foram aprovadas e sem ressalvas”, declarou o ex-prefeito, lembrando que quando entregou a Prefeitura ao sucessor Fabrício Torquato, entregou com saldo em conta.
Segundo Leonardo, o saldo em conta deixado por ele no Município era de cerca de 3 milhões de reais, sendo cerca de 600 mil de restos a pagar.
“Se subtrair o saldo em conta pelos restos a pagar, o nível de suficiência financeira que deixei na Prefeitura foi de cerca de 2 milhões e 400 mil reais”, lembrou Rêgo, justificando que ‘restos a pagar’ não significa dívidas, e sim ações e investimentos continuados com recursos devidamente empenhados.
“Eu tive 8 anos de mandato e todas as minhas contas aprovadas pelo TCE e referendadas pelo legislativo municipal”, afirmou o ex-prefeito, listando as questões citadas pelo atual prefeito Fabrício Torquato.
Rêgo afirmou que deixou a creche Manoel Deodato com 80 ou 85% das obras concluídas.
“Eu deixei dinheiro na conta para terminar, agora o prefeito não teve competência. A creche do bairro São Geraldo também deixei com 95% das obras concluídas”, disse Leonardo, citando ainda a Praça Ezequiel Fernandes, no bairro de São Benedito.
“Inaugurei a primeira etapa da praça e deixei empenhados os recursos para a segunda etapa, que era apenas a construção de um espelho d`água e um quiosque. Já faz bem um ano que a Caixa emitiu a autorização para início de obra e a placa foi fixada e nada foi feito”.
Leonardo Rêgo também citou as obras do ginásio poliesportivo, programadas para 5 etapas, afirmando que deixou “em pleno andamento”, com recursos de 5 emendas parlamentares distintas somadas à contrapartida da Prefeitura.
O ex-prefeito ainda lembrou, mesmo sem Fabrício ter citado, a UPA. “Há um ano e nove meses a UPA foi concluída e a Prefeitura não abriu. Deixei perto de 90% das obras executadas”.
Sobre o abatedouro que o prefeito Fabrício Torquato citou como obra inacabada, Leonardo explicou que, realmente, houve um problema. E contou que a Prefeitura licitou com recursos provenientes de emendas, o projeto passou para análise da Caixa, porém a construtora se adiantou e deu início às obras antes do OK da Caixa, o que fez a instituição não acatar a primeira medição entregue pelo construtor.
Antes disso o ex-prefeito e o atual foram a Brasília, no Ministério da Agricultura, onde foi constatado que a prorrogação de vigência do contrato, pedido à Caixa pela Prefeitura, não havia sido atendida por questões burocráticas da Caixa com o Ministério.
“Essa obra, especificamente, tem característica atípica às obras da gestão Leonardo Rêgo, confirmando que há uma obra parada que é a de pavimentação da Vila do perímetro irrigado que aguarda ainda a liberação de ‘parcelas subsequentes’.
Irritado com as declarações do prefeito Fabrício Torquato, o ex-prefeito Leonardo Rêgo revelou que o Município de Pau dos Ferros estava, até poucos dias, inadimplente em quatro frentes, e que por isso já perdeu recursos de emendas federais, do senador José Agripino e do deputado Felipe Maia, e estadual do deputado Getúlio Rêgo.
Leonardo ainda falou sobre dívidas de precatórios, afirmando que recebeu a Prefeitura em 2005 com a segunda maior dívida de prefeituras do interior, pois o que se pagava anteriormente não amortizava nem os juros referentes aos precatórios. E que aos poucos renegociou e quitou os precatórios de pequenos valores em dois anos de mandato.
O ex-prefeito lembrou que quando recebeu a Prefeitura, “do hoje aliado de Fabrício, Nilton Figueiredo”, 40% dos servidores ganhavam menos de um salario mínimo e que, dos 60% que já haviam alcançado o valor, só alcançaram porque entraram com ações na justiça.
Segundo Rêgo, em 11 meses do seu primeiro mandato 100% dos servidores passaram a ganhar a partir de um salario mínimo, evitando novas demandas trabalhistas.
“Não são dívidas da gestão Leonardo Rêgo”, repetiu o ex-prefeito, negando que sua gestão tenha contraído uma dívida de um milhão junto ao Tribunal de Justiça, como afirmou Fabrício em entrevista à FM Vida.
Para Leonardo, essa dívida tem origem em exercícios anteriores ao seu mandato.
“Infelizmente esse rapaz, depois que assumiu a Prefeitura, mudou de figura. Tudo o que está acontecendo foi premeditado”, disse Leonardo Rêgo, afirmando que no primeiro turno da eleição, o prefeito Fabrício, mesmo tendo feito campanha para o candidato Henrique Alves (PMDB), votou em Robinson Faria (PSD).
Leonardo Rêgo ainda lembrou a escola de ensino fundamental do bairro Nações Unidas, que ele começou, há pouco tempo já estava com 80% das obras concluídas, mas foram paralisadas.
“Porque o prefeito não pagou os 15 mil de uma parcela da contrapartida municipal."
Também lembrou a urbanização da avenida Dinarte Mariz que sua gestão deixou o dinheiro empenhado.
Lembrou ainda que o Município perdeu recursos do governo federal referentes à reforma do Estádio 9 de Janeiro, porque, apesar dos recursos empenhados, a Prefeitura estava inadimplente.
“Se for calcular o que o município perdeu por inadimplência é um absurdo."
Por fim, o ex-prefeito Leonardo Rêgo rebateu informações de que deixou para Fabrício, dívidas contraídas com a Cosern e a Caern.
Rêgo explicou que quando assumiu encontrou dívida com a Caern, que foi renegociada, e de cerca de 3 milhões junto à Cosern. E que, se o prefeito Fabrício diz que a dívida é de 1 milhão, comprova que sua gestão pagou cerca de 2 milhões mesmo a dívida não tendo sido contraída em sua gestão.
“Isso são bombas plantadas pelo ex-prefeito Nilton Figueiredo, o novo aliado do prefeito”, afirmou Leonardo Rêgo, citando que a gestão atual só deu continuidade a 3 obras de sua administração: Creche do Manoel Deodato, Escola do Nações Unidas e UPA 24 horas.
"Mas nenhuma foi inaugurada até o momento. Todas as demais que deixei em andamento foram paralisadas por ausência de gestão e comprometimento com o interesse público".
Thaisa Galvão
O ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rêgo (DEM), reagiu à entrevista do atual prefeito, seu ex-vice, Fabrício Torquato (DEM), concedida à Rádio de Martins, tão logo foi repercutida no Blog.
Fabrício declarou que recebeu a Prefeitura de Leonardo, com dívidas e obras inacabadas.
“O que ele falou são coisas verdadeiramente absurdas e inacreditáveis”, começou Leonardo, listando resposta a todos os itens citados por Fabrício, lembrando que, logo que ele assumiu a Prefeitura, seu discurso era outro.
“Na mensagem lida na Câmara em 2013, e eu tenho cópia, ele disse que apesar das dificuldades financeiras de todas as Prefeituras do país, ele assumia uma administração equilibrada financeiramente e adimplente para formalização de convênios com os entes estadual e federal”, disse Leonardo, que junto ao pai deputado Getúlio Rêgo, tem comandado o DEM em Pau dos Ferros e municípios próximos.
“Ele diz que a Prefeitura passou 2 anos sem pagar à Previdência. Como? Se o município não tivesse recolhido como eu teria condição de realizar convênio?”, questionou o ex-prefeito, explicando que o que ocorreu em Pau dos Ferros foi o mesmo que ocorreu em cerca de outros 60 municípios, onde a Previdência havia recolhido acima do que era para ter sido recolhido e todas ingressaram com ações para que fossem feitas compensações. O que foi feito através do escritório de advocacia citado pelo prefeito Fabrício Torquato.
“Isso ainda está tramitando administrativamente”, afirmou Rêgo em contato com o Blog, e adiantando que irá apresentar os documentos necessários para o Blog ter certeza que ele está falando a verdade.
“Minhas contas foram aprovadas e sem ressalvas”, declarou o ex-prefeito, lembrando que quando entregou a Prefeitura ao sucessor Fabrício Torquato, entregou com saldo em conta.
Segundo Leonardo, o saldo em conta deixado por ele no Município era de cerca de 3 milhões de reais, sendo cerca de 600 mil de restos a pagar.
“Se subtrair o saldo em conta pelos restos a pagar, o nível de suficiência financeira que deixei na Prefeitura foi de cerca de 2 milhões e 400 mil reais”, lembrou Rêgo, justificando que ‘restos a pagar’ não significa dívidas, e sim ações e investimentos continuados com recursos devidamente empenhados.
“Eu tive 8 anos de mandato e todas as minhas contas aprovadas pelo TCE e referendadas pelo legislativo municipal”, afirmou o ex-prefeito, listando as questões citadas pelo atual prefeito Fabrício Torquato.
Rêgo afirmou que deixou a creche Manoel Deodato com 80 ou 85% das obras concluídas.
“Eu deixei dinheiro na conta para terminar, agora o prefeito não teve competência. A creche do bairro São Geraldo também deixei com 95% das obras concluídas”, disse Leonardo, citando ainda a Praça Ezequiel Fernandes, no bairro de São Benedito.
“Inaugurei a primeira etapa da praça e deixei empenhados os recursos para a segunda etapa, que era apenas a construção de um espelho d`água e um quiosque. Já faz bem um ano que a Caixa emitiu a autorização para início de obra e a placa foi fixada e nada foi feito”.
Leonardo Rêgo também citou as obras do ginásio poliesportivo, programadas para 5 etapas, afirmando que deixou “em pleno andamento”, com recursos de 5 emendas parlamentares distintas somadas à contrapartida da Prefeitura.
O ex-prefeito ainda lembrou, mesmo sem Fabrício ter citado, a UPA. “Há um ano e nove meses a UPA foi concluída e a Prefeitura não abriu. Deixei perto de 90% das obras executadas”.
Sobre o abatedouro que o prefeito Fabrício Torquato citou como obra inacabada, Leonardo explicou que, realmente, houve um problema. E contou que a Prefeitura licitou com recursos provenientes de emendas, o projeto passou para análise da Caixa, porém a construtora se adiantou e deu início às obras antes do OK da Caixa, o que fez a instituição não acatar a primeira medição entregue pelo construtor.
Antes disso o ex-prefeito e o atual foram a Brasília, no Ministério da Agricultura, onde foi constatado que a prorrogação de vigência do contrato, pedido à Caixa pela Prefeitura, não havia sido atendida por questões burocráticas da Caixa com o Ministério.
“Essa obra, especificamente, tem característica atípica às obras da gestão Leonardo Rêgo, confirmando que há uma obra parada que é a de pavimentação da Vila do perímetro irrigado que aguarda ainda a liberação de ‘parcelas subsequentes’.
Irritado com as declarações do prefeito Fabrício Torquato, o ex-prefeito Leonardo Rêgo revelou que o Município de Pau dos Ferros estava, até poucos dias, inadimplente em quatro frentes, e que por isso já perdeu recursos de emendas federais, do senador José Agripino e do deputado Felipe Maia, e estadual do deputado Getúlio Rêgo.
Leonardo ainda falou sobre dívidas de precatórios, afirmando que recebeu a Prefeitura em 2005 com a segunda maior dívida de prefeituras do interior, pois o que se pagava anteriormente não amortizava nem os juros referentes aos precatórios. E que aos poucos renegociou e quitou os precatórios de pequenos valores em dois anos de mandato.
O ex-prefeito lembrou que quando recebeu a Prefeitura, “do hoje aliado de Fabrício, Nilton Figueiredo”, 40% dos servidores ganhavam menos de um salario mínimo e que, dos 60% que já haviam alcançado o valor, só alcançaram porque entraram com ações na justiça.
Segundo Rêgo, em 11 meses do seu primeiro mandato 100% dos servidores passaram a ganhar a partir de um salario mínimo, evitando novas demandas trabalhistas.
“Não são dívidas da gestão Leonardo Rêgo”, repetiu o ex-prefeito, negando que sua gestão tenha contraído uma dívida de um milhão junto ao Tribunal de Justiça, como afirmou Fabrício em entrevista à FM Vida.
Para Leonardo, essa dívida tem origem em exercícios anteriores ao seu mandato.
“Infelizmente esse rapaz, depois que assumiu a Prefeitura, mudou de figura. Tudo o que está acontecendo foi premeditado”, disse Leonardo Rêgo, afirmando que no primeiro turno da eleição, o prefeito Fabrício, mesmo tendo feito campanha para o candidato Henrique Alves (PMDB), votou em Robinson Faria (PSD).
Leonardo Rêgo ainda lembrou a escola de ensino fundamental do bairro Nações Unidas, que ele começou, há pouco tempo já estava com 80% das obras concluídas, mas foram paralisadas.
“Porque o prefeito não pagou os 15 mil de uma parcela da contrapartida municipal."
Também lembrou a urbanização da avenida Dinarte Mariz que sua gestão deixou o dinheiro empenhado.
Lembrou ainda que o Município perdeu recursos do governo federal referentes à reforma do Estádio 9 de Janeiro, porque, apesar dos recursos empenhados, a Prefeitura estava inadimplente.
“Se for calcular o que o município perdeu por inadimplência é um absurdo."
Por fim, o ex-prefeito Leonardo Rêgo rebateu informações de que deixou para Fabrício, dívidas contraídas com a Cosern e a Caern.
Rêgo explicou que quando assumiu encontrou dívida com a Caern, que foi renegociada, e de cerca de 3 milhões junto à Cosern. E que, se o prefeito Fabrício diz que a dívida é de 1 milhão, comprova que sua gestão pagou cerca de 2 milhões mesmo a dívida não tendo sido contraída em sua gestão.
“Isso são bombas plantadas pelo ex-prefeito Nilton Figueiredo, o novo aliado do prefeito”, afirmou Leonardo Rêgo, citando que a gestão atual só deu continuidade a 3 obras de sua administração: Creche do Manoel Deodato, Escola do Nações Unidas e UPA 24 horas.
"Mas nenhuma foi inaugurada até o momento. Todas as demais que deixei em andamento foram paralisadas por ausência de gestão e comprometimento com o interesse público".
Thaisa Galvão
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