Mostrando postagens com marcador François Hollande. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador François Hollande. Mostrar todas as postagens

sábado, 14 de novembro de 2015

'Atentados são um ato de guerra do Estado Islâmico', afirma François Hollande

O presidente da França, François Hollande, disse neste sábado (14) em uma declaração à nação que os atentados da noite de sexta-feira (13) em Paris "são um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França", de acordo com informações de agências internacionais.

Além disso, Hollande afirmou que os ataques foram organizados "no exterior da França" e que contaram com "cúmplices no interior" do país.

Ao menos 128 pessoas foram mortas na série de ataques em Paris, sendo 70 na casa de shows Bataclan. É o pior ataque à França na história recente.

O chefe de polícia de Paris, Michel Cadot, afirmou que, quando a polícia invadiu o local, quatro terroristas se suicidaram, detonando explosivos que três deles tinham em seus cintos. Ele afirmou ainda, segundo o jornal britânico "The Guardian", que antes de entrar no local os homens dispararam tiros de metralhadoras em cafés que ficam do lado de fora do Bataclan.


A emissora de TV BFM e o jornal Liberation, que cita o procurador de Paris, François Molins, dizem que cinco terroristas foram "neutralizados" no total. Agências internacionais de notícias, no entanto, informam que 8 terrositas morreram, dos quais 7 se suicidaram.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dilma agradece a Hollande apoio francês no combate à espionagem

A presidente Dilma Rousseff agradeceu publicamente nesta quinta (12) o apoio do presidente francês, François Hollande, à iniciativa brasileira e alemã de apresentar às Nações Unidas um projeto para controlar a espionagem eletrônica entre países. Em visita oficial ao Brasil, Hollande foi recebido no Palácio do Planalto, onde os dois presidentes participaram de reuniões e assinaram acordos.

Dilma disse ainda que convidou François Hollande para participar da Reunião Multisetorial Global sobre o Futuro da Governança na Internet, que acontece em São Paulo nos dias 23 e 24 de abril.

"Quero agradecer, de público, ao apoio da França à bem sucedida iniciativa brasileira e alemã à defesa do direito à privacidade internacional. Muito nos interessa também uma parceria com a França em todas as áreas que dizem respeito à defesa cibernética", afirmou Dilma.

No início de novembro, os governos brasileiro e alemão apresentaram às Nações Unidas um projeto de resolução que prevê que as nações assumam o compromisso de reduzir a vigilância eletrônica.

Segundo informações vazadas pelo ex-técnico de inteligência dos Estados Unidos, Edward Snowden, Dilma, a chanceler alemã, Angela Merkel, e milhões de cidadãos tiveram suas comunicações monitoradas pelo governo norte-americano.

Em discurso, Hollande frisou a necessidade de regras para se evitar abusos no uso da internet. Ele destacou que apoia a iniciativa do Brasil e da Alemanha de levar a questão às Nações Unidas.

“Recordei o apoio da França à iniciativa de governança digital. Nós apoiamos essa iniciativa porque ela é necessária tanto para soberania das nossas nações quanto para nossas liberdades individuais”, afirmou.

Sem citar os Estados Unidos, Hollande fez referências às recentes notícias de espionagem entre países. Assim como o Brasil, a França foi alvo de violações de correspondência por parte do governo norte-americano, conforme reportagens publicadas com base em documentos vazados por Snowden.

Em outubro, Snowden denunciou que o o governo dos Estados Unidos monitorou 70,3 milhões de ligações e mensagens da França. Na ocasião, o presidente francês convocou o embaixador norte-americano em Paris para esclarecer as denúncias, veiculadas no jornal francês "Le Monde".

“Tratamos da defesa cibernética que é ainda mais necessária depois das notícias recentes [de espionagem]. Temos que ter reação firme, mas além disso ter política que evite que isso se repita”, afirmou o presidente francês.

Acordo Mercosul-União Europeia
Hollande e Dilma também comentaram os esforços dos dois países na construção de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. Os dois blocos devem apresentar propostas formais em um encontro em Bruxelas, na Bélgica, previsto para ocorrer entre dezembro deste ano e janeiro de 2014.

“Nos comprometemos para que as discussões entre Mercosul e EU possam se iniciar muito rapidamente”, disse o presidente francês.

A principal dificuldade nas negociações para a livre troca comercial entre os dois blocos regionais é a área de produtos agrícolas. Para proteger a produção rural francesa, a França adota uma política de taxação elevada de produtos agrícolas estrangeiros.

Irã
Dilma e Hollande falaram ainda das negociações acerca do programa nuclear iraniano. A presidente brasileira destacou que é preciso respeitar o direito dos iranianos de produzir energia nuclear para fins pacíficos e pediu uma solução negociada para o impasse.

“Examinamos questão do programa nuclear iraniano. Há a expectativa do Brasil para a conclusão satisfatória de um acordo que alcance os interesses da comunidade internacional e respeite o direito do Irã de ter energia nuclear”, disse.

O presidente francês afirmou que o acordo produzido em novembro, que prevê a redução do programa nuclear iraniano, ainda não é suficiente.

“Temos um bom acordo, mas ainda não aquele que fará com que o irã abandone definitivamente a intenção de ter arma nuclear, mesmo reconhecendo o direito de eles terem energia para fins civis”, afirmou Hollande.

O Irã e as seis potências mundiais chegaram a um acordo sobre a redução do programa nuclear iraniano em troca de alívio nas sanções limitadas no último domingo (24) em Genebra. O Irã terá acesso a US$ 4,2 bilhões em divisas, como parte de um acordo pelo qual ele irá travar o seu programa nuclear em troca do alivio das sanções.

Conselho de Segurança
Após a solenidade no Palácio do Planalto, Dilma e Hollande seguiram para almoço no Itamaraty. Em discurso de brinde, o presidente francês reforçou que o país europeu apoia o pleito do Brasil por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“Não posso deixar de dizer que a França é favorável a uma evolução na governança global. O Brasil deverá ocupar o lugar que lhe cabe no Conselho de Segurança”, disse.

Órgão máximo de resolução de conflitos da ONU, o Conselho de Segurança possui cinco membros permanentes com poder de vetar decisões tomadas pelo colegiado: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

Hollande também voltou a afirmar que a França concorda com a vontade do Brasil de ampliar os meios de se proteger de abusos no uso da internet.

“Estou ao seu lado para que o Brasil levante a voz e possa se proteger dos ataques cibernéticos. A visita de Estado é um momento para reforçarmos o laço de confiança, estima e amizade que temos mutuamente”, afirmou.

TSE começa a julgar nesta terça ação que pede cassação da chapa Dilma-Temer

Os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começam a julgar na manhã desta terça-feira (4), a partir das 9h, a ação que pede ...