sábado, 20 de abril de 2013

DEM mostra que 74% das promessas de Dilma não foram cumpridas

O Democratas apresentou na última quarta-feira, 17, um balanço das promessas da presidente Dilma durante a campanha. O chamado "Promessômetro", instrumento desenvolvido pelo Partido desde 2011 para monitorar o cumprimento do que propôs a presidente, mostrou que 74% das promessas não foram cumpridas.

As falhas na execução das ações passam pelas áreas de educação, saúde, segurança, cultura, saneamento, infraestrutura, entre outras. Das 91 promessas inicialmente selecionadas para acompanhamento pela equipe do Democratas, 67 delas não cumpriram a meta para os primeiros dois anos do governo Dilma.

Em alguns casos, como a construção de ferrovias, a contrução de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e praças do PAC, a execução não chegou a 20% do previsto! Há promessas que nem saíram do papel, como a construção de Postos de Polícia Comunitária, que sequer é mencionada nos últimos balanços do PAC.

"O governo é ótimo em inaugurar promessas e não entregar obras", declarou o presidente do Democratas, senador José Agripino, no evento realizado na Câmara dos Deputados que contou também com a presença do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de parlamentares do DEM e de outros partidos. “Ao trazer uma radiografia nacional, o cidadão vê que as promessas não passam de um golpe publicitário. É muito mais um anúncio daquilo que não vai existir", completou o líder na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO).

O líder do Democratas mostrou também as más escolhas da presidente da República e maus exemplos de gestão nessa primeira metade de seu governo. Uma situação é o prejuízo da Caixa Econômica Federal de R$ 800 com a aquisição do banco Panamericano, suficiente para a construção de 3.076 unidades básicas de saúde. Em outro escândalo – o do investimento na empresa Lácteos Brasil – o BNDES teve prejuízo de R$ 700 milhões que dariam a construção de 8.235 unidades do Minha Casa Minha Vida. Nas obras da transposição do Rio Francisco, o custo passou de 4,8 bilhões, em 2007, para R$ 8,2 bilhões, em 2012 e ainda há 53,23% do empreendimento para ser finalizado. Há trechos entregues que estão abandonados e viraram “pista de skate para bode”, como apontou Ronaldo Caiado ao mostrar fotografia da obra.

“A oposição tem como responsabilidade fiscalizar os atos do poder Executivo assim como suas promessas. Promessas feitas ao povo brasileiro no período de campanha tem que ser cobradas e é isso que o Democratas está fazendo”, reiterou o deputado Felipe Maia (RN).

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