O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) afirmou nesta
sexta-feira (12) que considera "melhor" que mais de um candidato de
oposição dispute a Presidência contra Dilma Rousseff em 2014. A
declaração foi feita em discurso na conferência nacional do PPS, na
Câmara dos Deputados.
"A nossa responsabilidade [da oposição] é muito grande. A
responsabilidade de estarmos juntos aqui, porque juntos precisamos
encontrar uma alternativa. Não sei se unindo tudo em torno de uma
candidatura ou se tendo várias candidaturas. Tendo até a achar que a
segunda hipótese é a mais plausível, é a melhor", enfatizou Serra em
meio ao seu discurso.
Atualmente, o único postulante ao Planalto de clara oposição a Dilma é o senador Aécio Neves (PSDB-MG),
que tenta unir o partido em torno de seu nome. O principal obstáculo é
justamente agregar o apoio de parte do PSDB de São Paulo simpatizante de
Serra, derrotado duas vezes em disputas presidenciais passadas.
Além de Aécio, cogitam concorrer o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aliado histórico do PT e cujo partido apoia o governo Dilma; e Marina Silva, que para se candidatar, ainda precisa obter apoio suficiente para registrar sua nova legenda, Rede, na Justiça Eleitoral.
Além de Aécio, cogitam concorrer o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), aliado histórico do PT e cujo partido apoia o governo Dilma; e Marina Silva, que para se candidatar, ainda precisa obter apoio suficiente para registrar sua nova legenda, Rede, na Justiça Eleitoral.
Serra apareceu nesta sexta no encontro do PPS
um dia após Aécio discursar no evento. Ambos não se encontraram. Nesta
quinta, o senador buscou valorizar a parceria com o partido, posou para
fotos e confirmou sua candidatura à presidência do PSDB.
Serra também posou para fotos, distribuiu abraços e sorrisos e foi classificado pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), como potencial candidato a presidente em 2014. “Foi antecipada a campanha, mas ainda com cenários indefinidos. Partidos podem ser criados, fusões podem ser realizadas. Até setembro, teremos prazo de filiação para 2014. PPS tem várias alternativas e as está discutindo”, disse.
Serra também posou para fotos, distribuiu abraços e sorrisos e foi classificado pelo presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), como potencial candidato a presidente em 2014. “Foi antecipada a campanha, mas ainda com cenários indefinidos. Partidos podem ser criados, fusões podem ser realizadas. Até setembro, teremos prazo de filiação para 2014. PPS tem várias alternativas e as está discutindo”, disse.
Neste sábado (13), o PPS se reúne novamente para discutir a
possibilidade de se fundir com outras siglas, o que aumentaria seu tempo
de rádio e TV na campanha. Segundo o líder na Câmara, Rubens Bueno
(PR), um dos potenciais parceiros é o PMN, além de outras legendas, que
não citou. O deputado desconversou ao ser questionado sobre se Serra já
foi convidado formalmente para se transferir para sua sigla.
Candidatura
Sem se declarar pré-candidato, o tucano destacou ao PPS que está à
disposição dos oposicionistas para "unir as forças políticas" para
tentar quebrar o ciclo do PT no comando do país. Ao final do encontro,
Serra foi questionado se havia se colocado à disposição do PPS para
disputar a sucessão de Dilma.
"Eu disse que estou aqui com disposição de união e acho que tenho credencial para isso. Podemos trabalhar pela união, pela melhor forma que seja possível. Como eu mesmo disse, pode ser por várias candidaturas ou uma só, mas isso não significa que estou me colocando [como candidato]", respondeu.
Antes, num discurso de 44 minutos para dirigentes e militantes do PPS, Serra fez críticas indiretas à oposição, dizendo que falta debate. Nas palavras do ex-governador, à exceção do PPS, legenda que o estava recebendo, a oposição "deixa muitíssimo a desejar" nesse aspecto.
Vencido por Lula em 2002 e por Dilma em 2010, Serra demonstrou que não pensa em aposentadoria política, mas evitou confirmar o desejo de voltar a disputar a Presidência.
"Sou daqueles que dedicou sua vida ao povo. No meu caso, por circunstâncias de biografia e da vida, fiquei inteiramente voltado para a vida pública e vou permanecer nela até o meu final, com muita energia", ressaltou.
Críticas a Dilma e Lula
"Eu disse que estou aqui com disposição de união e acho que tenho credencial para isso. Podemos trabalhar pela união, pela melhor forma que seja possível. Como eu mesmo disse, pode ser por várias candidaturas ou uma só, mas isso não significa que estou me colocando [como candidato]", respondeu.
Antes, num discurso de 44 minutos para dirigentes e militantes do PPS, Serra fez críticas indiretas à oposição, dizendo que falta debate. Nas palavras do ex-governador, à exceção do PPS, legenda que o estava recebendo, a oposição "deixa muitíssimo a desejar" nesse aspecto.
Vencido por Lula em 2002 e por Dilma em 2010, Serra demonstrou que não pensa em aposentadoria política, mas evitou confirmar o desejo de voltar a disputar a Presidência.
"Sou daqueles que dedicou sua vida ao povo. No meu caso, por circunstâncias de biografia e da vida, fiquei inteiramente voltado para a vida pública e vou permanecer nela até o meu final, com muita energia", ressaltou.
Críticas a Dilma e Lula
Ao comentar sua derrota para Dilma em 2010, Serra disse que o bom
momento econômico do país na reta final do governo Lula foi decisivo
para a vitória do PT. O tucano, entretanto, chamou a atenção dos aliados
de que, atualmente, o cenário econômico seria desfavorável à
presidente.
Para ele, a economia está em “marcha lenta” devido à falta de
investimentos públicos. Ele ainda criticou as políticas federais nos
transportes, o suposto loteamento das agências reguladoras, aumento da
inflação, além de problemas nas áreas de saúde e educação.
Conforme o tucano, Dilma deixará ao seu sucessor uma “herança”
compatível com a deixada pelo regime militar e pelo ex-presidente
Fernando Collor de Melo. "A herança do atual governo do PT, da
presidente Dilma, é do padrão da herança deixada pela ditadura militar e
pelo ex-presidente Collor. Desse nível. Vai ser das heranças mais
adversas que no Brasil já ocorreram”, disparou.
“Vamos encontrar um país no chão. Imagine, então, se tiver reeleição. Se tiver, vai ser abaixo do nível do chão”, complementou.
Em tom de ironia, o ex-governador disse que iria escrever para o
Guiness Book, o livro dos recordes mundiais, para propor a inclusão de
Lula por três “façanhas”: “quebrar a Petrobras”, estagnar a economia do
país após um período de “bonança mundial” e ser o único presidente de
origem operária a conseguir “desindustrializar” um país. “A indústria
nacional está voltando aos números de 1947”, acusou.

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