Mais de R$ 790 milhões será investido em serviços do Projeto de
Integração do Rio São Francisco. O Ministério da Integração Nacional
assinou três novas ordens de serviço em que serão destinados R$ 347,9
milhões para a construção de canais, estações de bombeamento, reservatórios e pontes no Eixo Leste. Os outros R$ 442,7 milhões
serão investidos nas construções de novos reservatórios no Eixo Norte.
Com a ação, mais de mil postos de trabalhos serão criados.
Com mais de 1.800 equipamentos em operação, o número de trabalhadores
empregados pelo Projeto ultrapassou os seis mil. A maior obra de
infraestrutura hídrica do País também conta com atividades 24 horas por
dia em quatro trechos: Jati (CE), Salgueiro (PE), Cabrobó (PE) e em São
José de Piranhas (PB).
As contratações vão intensificar as atividades nas obras que passam ao longo do município de Jati e das cidades pernambucanas de Betânia,
Custódia, Floresta, Petrolândia e Sertânia. Ao todo, já são dez ordens
de serviços emitidas para o Projeto neste semestre.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco faz parte do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Com conclusão
prevista até 2015, o empreendimento vai garantir a segurança hídrica de
mais de 390 municípios, localizados nos estados de Pernambuco, Ceará,
Paraíba e Rio Grande do Norte.
Obras do Projeto São Francisco
As frentes de trabalho do Projeto de Integração do Rio São Francisco
mobilizam cerca de 5,3 mil trabalhadores e mais de 1,5 mil equipamentos.
Considerada a maior obra de infraestrutura hídrica do País, o
empreendimento vai beneficiar mais de 12 milhões de pessoas nos estados
de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Dos 16 lotes de obras que compõem a construção do empreendimento, dois
já estão concluídos: o Canal de Aproximação dos eixos Norte e Leste.
Outros 12 ainda estão em atividades. Até o dia 23 de maio deste ano,
houve mais de 43% de avanço. Estão em construção túneis, canais,
aquedutos e barragens. O projeto contempla ainda 38 ações
socioambientais, como o resgate de bens arqueológicos e o monitoramento
da fauna e flora, com investimento nestas atividades de quase R$ 1
bilhão.

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