O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, minimizou, neste sábado (28), a saída da executiva do
partido no Ceará. Questionado se desfiliações - incluindo a do
governador Cid Gomes, de prefeitos, deputados estaduais, federaise
vereadores - seriam uma perda, o socialista foi enfático: “De forma
nenhuma. Na verdade, você só perde o que tem”.
O governador deu a declaração após a inspeção das obras de contenção do
mar na orla de Paulista, onde esteve acompanhado do ainda ministro da
Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. A cerimônia contou com
fogos e banda na chegada das autoridades. “Havia uma disputa política e
um conjunto venceu de forma muito expressiva esse debate. Nós tivemos
uma votação na Executiva [nacional] com a presença dos governadores, com
presença de prefeitos de capital, de bancada, uma votação unânime, o
que deixou para um conjunto de uma seccional do partido uma situação que
eles discutiram e resolveram deixar o partido. Fizemos isso com muita
tranquilidade, com muito respeito com os companheiros que nos deixam”,
apontou Campos.
Sobre o comentário do ex-ministro Ciro Gomes, que classificou
a atitude do presidente nacional no processo de saída do grupo do
governador Cid Gomes (CE) do partido como ‘canalhice’, o governador
afirmou que é preciso “saber perder”. “Houve uma disputa política, nós
ganhamos, eles perderam. A gente tem que saber ganhar. E quem não sabe
ganhar, acaba não ganhando outra vez. Quem perdeu, tem que saber
perder”, resumiu.
O governador reforçou que as decisões sobre a sucessão em Pernambuco
devem ficar apenas para 2014 e garantiu não estar preocupado com a
pesquisa divulgada nesta semana, em que aparece com 4% das intenções de
voto na corrida presidencial. “Pesquisa é uma fotografia de um momento.
Já vi muita gente ganhar pesquisa e perder eleição, perder pesquisa e
ganhar eleição. É melhor ganhar eleição que ganhar pesquisa”, afirmou.
Ao lado de Eduardo Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, reforçou seu compromisso com o PSB e afirmou abertamente que a sigla já pensa em 2014. “O PSB tomou a decisão de se apresentar com um projeto próprio para poder sensibilizar e ter o apoio na perspectiva do lançamento da candidatura presidencial. Estou agora à disposição do partido”, explicou.
Ao lado de Eduardo Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, reforçou seu compromisso com o PSB e afirmou abertamente que a sigla já pensa em 2014. “O PSB tomou a decisão de se apresentar com um projeto próprio para poder sensibilizar e ter o apoio na perspectiva do lançamento da candidatura presidencial. Estou agora à disposição do partido”, explicou.
Bezerra Coelho afirmou que sua saída definitiva do ministério depende
de uma conversa que deve ter com a presidente Dilma Rousseff na
segunda-feira (30). Apesar de estar deixando o cargo, o ministro
reafirmou o respeito pela presidente e também que pretende continuar
trabalhando enquanto não entrega oficialmente o posto.
Romário
Campos lamentou que alguns políticos do Rio de Janeiro estejam afirmando não reconhecer Romário como o atual presidente do PSB no estado. “Toda a documentação foi encaminhada, lamento que tenha que se fazer esse tipo de disputa, mas não tenho mais nada a acrescentar. O debate político nós já travamos e agora é um debate no campo jurídico, e eu não sou advogado”, disse.
Campos lamentou que alguns políticos do Rio de Janeiro estejam afirmando não reconhecer Romário como o atual presidente do PSB no estado. “Toda a documentação foi encaminhada, lamento que tenha que se fazer esse tipo de disputa, mas não tenho mais nada a acrescentar. O debate político nós já travamos e agora é um debate no campo jurídico, e eu não sou advogado”, disse.
No caso do Ceará, uma comissão formada deve indicar a direção
provisória da sigla já na próxima semana. O presidente nacional do PSB
não adiantou o número de filiações feitas nos últimos 15 dias, mas
espera ter um balanço até a quarta-feira (2).
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