Você já imaginou se como em um passe de mágica aparecesse R$
14.701.942.150 bilhões de limite no cheque especial da sua conta? Pois
foi isso que aconteceu com o empresário Jesiel de Almeida, de São Lourenço (MG), cliente da Caixa Econômica Federal que se assustou quando conferiu no extrato o limite que antes era de R$ 12,5 mil.
“Eu fiquei espantado na hora, mas logo imaginei que esse dinheiro não
pertencia a mim e sim ao governo”, conta o empresário, que nunca havia
sonhado em ter uma quantia dessas na conta.
O valor foi disponibilizado através de limite chamado de flutuante
caucionado. O banco não soube explicar para Almeida como o valor foi
parar na conta dele. “Eles me falaram que foi algum tipo de problema
técnico, mas não me falam mais nada”, alega.
Quando o empresário contou para os amigos e a família sobraram
brincadeiras. “O pessoal me pede pra depositar um pouquinho na conta
deles, tipo uns R$ 100 mil”, conta.
O economista Cássio Heleno explica como funciona o limite caucionado.
“O limite caucionado nada mais é do que um limite de cheque especial que
tem uma garantia que pode ser aval ou recebidas, que se consideram
cartão de crédito, duplicatas e cheques".
O empresário tem conferido os extratos desde o dia 8 de outubro, quando
percebeu o valor na conta e oficializou um pedido de estorno para o
banco, mas até o momento nada foi feito. A preocupação de Almeida é que
tudo isso possa causar problemas na hora de declarar o imposto de renda
no ano que vem.
"Tenho medo que possam levantar suspeitas de eu estar fazendo algo errado e minha empresa não faria isso", explica.
De acordo com a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, em
Brasília (DF), a regularização da conta do cliente já foi providenciada.

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