A dois dias do fim do prazo de filiação partidária para a eleição de
2014, dirigentes dos recém-criados partidos PROS e Solidariedade
dedicaram a quinta-feira (3) em um mutirão para obter novas adesões às
siglas.
A data-limite para quem pretende concorrer nas eleições do ano que vem
trocar de partido ou se filiar a uma nova legenda termina no próximo
sábado (5). As listas com os nomes dos filiados serão entregues pelos
partidos ao TSE em 14 de outubro.
Futuro líder do PROS na Câmara, o deputado Givaldo Carimbão (AL) afirmou ao portal de notícias G1 que passou o dia fazendo telefonemas em busca de deputados insatisfeitos com a sigla atual.
"Estou trabalhando e construindo. Estou aqui na Câmara há quatro
mandatos, conheço bem e estou tentando conversar com os colegas. Fiz uma
lista de possíveis adesões e estou aqui trabalhando, telefonando",
disse.
De acordo com o último balanço da legenda, 20 deputados já aderiram ao
PROS até a tarde desta quinta (3), o que faria do partido hoje a nona
maior bancada da Câmara.
Carimbão afirmou que ainda negocia por telefone com cerca de cinco
deputados, entre eles o ex-boxeador Acelino Popó Freitas (PRB-BA) e o
ex-delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Da noite
para o dia, o novato PROS já possui uma bancada maior do que siglas
tradicionais, como PDT e PTB.
"Tenho garantido 20 deputados e agora estou conversando com alguns que
ainda não se definiram. Vamos ver até amanhã à noite o que eu consigo",
disse Carimbão.
O deputado federal licenciado Edson Silva (CE), que trocou o PSB pelo
PROS, disse que o próximo passo da legenda será ir às ruas para filiar
eleitores e formar militâncias.
"Vamos fazer uma campanha nos estados para filiar eleitores. Vamos às
ruas, aos bairros, aos municípios para chamar o povo a ter um partido.
Dizer que é como ter um time de futebol, tem que se engajar, torcer,
cobrar resultados", ressaltou.
A exemplo do PROS, a direção do partido Solidariedade, criado pelo deputado e presidente nacional da Força Sindical Paulo Pereira da Silva (SP), realizou diversas reuniões ao longo do dia em busca de adesões de última hora.
A exemplo do PROS, a direção do partido Solidariedade, criado pelo deputado e presidente nacional da Força Sindical Paulo Pereira da Silva (SP), realizou diversas reuniões ao longo do dia em busca de adesões de última hora.
A sigla já contabiliza 16 deputados federais filiados, mas estima
alcançar até sábado entre 27 e 30 parlamentares na Câmara. Com 16
deputados, a sigla teria hoje a 12º maior bancada.
Presidente do diretório paulista do Solidariedade e integrante da
direção nacional, David Martins de Carvalho está auxiliando o deputado
Paulinho da Força a arregimentar parlamentares, prefeitos e vereadores
para a nova sigla.
Ainda que a maioria das articulações esteja sendo conduzida por
Paulinho, outros dirigentes se engajaram na força-tarefa para encorpar o
partido. As conversas com interessados em migrar para a legenda têm
movimentado a recém-inaugurada sede da sigla, em São Paulo. “Muitas
reuniões. Chega a estar insuportável”, desabafou Carvalho.
Segundo o deputado federal Sebastião Bala Rocha, que deixou o PDT para
ingressar no Solidariedade, esta quinta e sexta serão de “gestão em
busca de aliados”. “Estou no Amapá formando militância, possíveis
filiados e possíveis alianças”, contou Bala Rocha.
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