Acompanhada de todos os ex-presidente da República que ainda estão
vivos, a presidente Dilma Rousseff embarcou, às 12h30 desta
segunda-feira (9), para a África do Sul para participar dos ritos
fúnebres pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela. Em sua conta
no microblog Twitter, a chefe do Executivo enfatizou que o Estado
brasileiro havia se unido para "honrar Mandela".
A comitiva presidencial partiu para o continente africano da base aérea
do Galeão, no Rio de Janeiro. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da
Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney
se encontraram com a atual chefe do Palácio do Planalto logo após Dilma
participar de um evento da Clinton Global Initiative, organização
criada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
"O Estado brasileiro se une para honrar Mandela, exemplo que guiará
todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz. #Mandela",
escreveu. "É uma demonstração de que as eventuais divergências no
dia-a-dia não contaminam as posições do Estado Brasileiro",
complementou.
Segundo a assessoria do Planalto, a previsão é de que o avião da Presidência pouse em Joanesburgo à 1h desta terça (10), 21h no horário de Brasília.
Segundo a assessoria do Planalto, a previsão é de que o avião da Presidência pouse em Joanesburgo à 1h desta terça (10), 21h no horário de Brasília.
Nesta terça-feira (10), as autoridades participarão da uma missa
fúnebre oficial que será realizada no Estádio FNB, em Joanesburgo. De
acordo com o governo federal, a previsão é que a presidente Dilma
participe do evento entre 11h e 13h, horário local. Ainda não está
definido o horário de retorno da chefe de estado brasileira, nem se a
presidente terá outro compromisso oficial.
Também integram a comitiva presidencial os ministros Luiza Bairros
(Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), Helena Chagas (Secretaria
de Comunicação Social), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e o
assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco
Aurélio Garcia.
'Madiba'
Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu na última quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. O líder sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.
Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu na última quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. O líder sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.

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