domingo, 8 de dezembro de 2013

Rede e PSB farão pesquisa para escolher candidato em São Paulo

A seção paulista da Rede Sustentabilidade aprovou ontem um manifesto em defesa de uma candidatura própria ao governo de São Paulo e contra o apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas anunciou acordo para testar a receptividade do apoio do PSB à reeleição do tucano, como pleiteia a cúpula socialista, antes da formalização de eventual aliança.
Ficou acertado que os dois partidos, que se aliaram depois que a Rede não conseguiu o registro da Justiça Eleitoral, farão pesquisas qualitativas no início de 2014 para embasar a decisão. 

Os dois lados trataram a pesquisa como vitória: a Rede considera que os resultados podem reverter a decisão do PSB de apoiar Alckmin. Socialistas dizem que a pesquisa lhes dará novos elementos para endossar a aliança com o tucano. 

O acordo para a realização da sondagem foi feito na semana passada entre Pedro Ivo Batista, coordenador de organização da sigla criada pela ex-senadora Marina Silva, e o deputado Márcio França, presidente do PSB-SP, e foi anunciado ontem durante uma reunião da Rede na capital paulista. 

O parlamentar é o principal defensor da aliança com Alckmin e pretende ser indicado como vice do tucano em uma eventual coligação. 

Já os apoiadores de Marina defendem que o PSB lancem o deputado Walter Feldman, aliado da ex-senadora, para o governo. 

No domingo passado, Feldman se reuniu com Geraldo Alckmin para dizer que seria muito difícil que a Rede apoiasse o tucano e chegou a afirmar que Marina não subirá no palanque do PSDB. 

Segundo Márcio França, as pesquisas qualitativas testarão a receptividade dos eleitores de Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência, a uma aliança estadual com Alckmin. 

Ele afirma que pesquisas internas do PSB já indicam que uma grande parcela do eleitorado de Campos em São Paulo tende a votar no tucano para governador. Acredita que esse grupo possa favorecer o presidenciável na disputa com o senador Aécio Neves (PSDB) por uma vaga no segundo turno contra Dilma Rousseff (PT).

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