Evento marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial em Pau dos Ferros

Através do Centro de Atenção Psicossocial de Pau dos Ferros – CAPS II, a Prefeitura de Pau dos Ferros realizou um evento para marcar o Dia da Luta Antimanicomial em todo o Brasil.

A realização desta ação tem como objetivo despertar na sociedade um novo olhar sobre a questão da saúde mental e fortalecer a rede de atenção psicossocial em Pau dos Ferros e toda a região do Alto Oeste do Estado.

 Segundo a coordenadora do CAPS, Marísia Mendes, as atividades realizadas hoje, 19, buscam abranger a população, não apenas de Pau dos Ferros, mas, também, da região, afinal, “nosso trabalho é um serviço de referência regional e vem se destacando no cuidado a saúde mental”, destacou ela.

 Na edição deste ano, o CAPS contou com a parceira e participação dos alunos do Projeto de Iniciação Científica - Impactos da doença mental e do sedentarismo no CAPS (PIBIC/Curso de Educação Física da UERN/CAMEAM) e o evento ocorreu no auditório daquela universidade, com a participação de alunos, professores, usuários e familiares.

 Dentro da programação, os participantes acompanharam abertura com apresentação do Coral do CAPS - Musicando no CAPS, sob a regência Maestro Edney, além de uma aula ministrada pelo professor Bertulino e colaboradores, com o tema: De perto quem é normal?.

Além disso, foram realizadas atividades como dança e futsal, em uma interação entre usuários do CAPS, professores, alunos e técnicos do Campus Avançado “Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia”.

A Luta Antimanicomial começou ainda na década de 70, com as ações dos profissionais da saúde mental e dos familiares de pacientes com transtornos mentais. O movimento teve o objetivo, além de denunciar os manicômios como instituição de violências, propor a construção de uma rede de serviços e estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias e libertárias.

 Antigamente, os internados eram submetidos a choques elétricos, maus tratos, isolamento da sociedade, entre outros. Hoje, o tratamento é humanizado e busca reintegrar os pacientes ao convívio social.

 

 

Veja mais fotos