O presidente
nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio
Neves (MG), afirmou nesta sexta-feira (6) que, se for eleito em outubro,
pretende cortar metade dos atuais 39 ministérios do país. Em evento partidário
em Campo Grande, o presidenciável tucano ainda criticou o desempenho das pastas
no governo Dilma Rousseff.
"Nós
vamos acabar com metade desses ministérios que estão aí. É um acinte, é uma
vergonha um país como o Brasil ser administrado com 39 ministérios que não
apresentam serviços", declarou.
Durante a
visita à capital sul-mato-grossense, Aécio oficializou a pré-candidatura do
deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) ao governo de Mato Grosso do Sul
nas eleições deste ano. O mineiro participou do encerramento de um encontro
regional do PSDB, na sede da Câmara Municipal, que contou com a presença de
cerca de 800 pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados e militantes do
partido.
O ato político
atraiu lideranças regionais de PSD, PPS e Solidariedade (SDD), que aproveitaram
a cerimônia para declarar apoio à candidatura de Aécio ao Palácio do Planalto.
Em coletiva
antes da abertura do encontro, o senador mineiro agradeceu pelo apoio recebido,
mas disse que ainda aguarda a formalização de novas alianças em nível regional,
especialmente com o DEM.
"Espero
que essas alianças aconteçam de forma natural, e que até o fim do mês possamos
ter mais partidos alinhados à nossa candidatura. Não vamos fechar essa conta
ainda", disse.
MS
na pauta nacional
Citando a força de Mato Grosso do Sul como destaque no agronegócio, o senador criticou a atual situação econômica do país e propôs uma revisão nos custos tributários que incidem sobre a classe produtiva.
Citando a força de Mato Grosso do Sul como destaque no agronegócio, o senador criticou a atual situação econômica do país e propôs uma revisão nos custos tributários que incidem sobre a classe produtiva.
"Há
pessimismo generalizado com relação aos nossos indicadores econômicos. Não
fosse o agronegócio, teríamos crescimento negativo. Ao longo dos últimos anos é
o agronegócio que tem segurado o crescimento da economia", afirmou.
O presidenciável também comentou as crescentes tensões no conflito agrário entre indígenas e produtores rurais em Mato Grosso do Sul nos últimos anos.
O presidenciável também comentou as crescentes tensões no conflito agrário entre indígenas e produtores rurais em Mato Grosso do Sul nos últimos anos.
"Tenho
conversado com a bancada parlamentar sul-mato-grossense no Congresso, e vejo
que há uma omissão absurda do governo na arbitragem desses conflitos. O Brasil
precisa de segurança jurídica para solucionar essa questão, com base no que
determina a Constituição. Esse conflito não interessa ao produtor nem às
comunidades indígenas", enfatizou.
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