A previsão dos economistas do mercado financeiro para o crescimento da
economia caiu pela quarta vez seguida. Segundo o boletim Focus, feito pelo
Banco Central, a expectativa é de alta de 1,16% – na pesquisa anterior, os
economistas esperavam alta de 1,24% no PIB deste ano. Para 2015, a previsão
recuou de 1,73% para 1,6%.
O relatório de
mercado, conhecido como Focus, é fruto de pesquisa do Banco Central com mais de
100 instituições financeiras. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos
em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz,
e serve para medir o crescimento da economia.
A revisão para
baixo da estimativa de crescimento do PIB após a divulgação do resultado do
primeiro trimestre. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) informou que a economia
do país registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses do ano, em relação
ao quarto trimestre de 2013, com destaque para o bom desempenho da
agropecuária.
O aumento do
PIB do país previsto para 2014 pelo mercado financeiro continua abaixo do
estimado no orçamento federal, de 2,5%, e também menor que a previsão divulgada
pelo Banco Central em março, de alta de 2%.
Inflação
Os analistas do mercado também mantiveram, na semana passada, em 6,46% a previsão para 2014 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE.
Os analistas do mercado também mantiveram, na semana passada, em 6,46% a previsão para 2014 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE.
Com isso, o
valor permanece próximo do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação para o
ano. A previsão chegou a ultrapassar o teto em abril, mas depois recuou. Para
2015, a expectativa do mercado para o IPCA subiu de 6,08% para 6,10% na semana
passada. Foi a quarta elevação seguida neste indicador.
Pelo sistema
que vigora atualmente no Brasil, a meta central tanto para 2014 quanto para
2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos
percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5%
e 6,5% sem que a meta da autoridade monetária seja formalmente descumprida.
Taxa
de juros
Os analistas do mercado financeiro também mantiveram, na semana passada, a estimativa de que a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira ficará estável, no atual patamar de 11% ao ano, até o fechamento de 2014.
Os analistas do mercado financeiro também mantiveram, na semana passada, a estimativa de que a taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira ficará estável, no atual patamar de 11% ao ano, até o fechamento de 2014.
No fim de
maio, a taxa foi mantida estável pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central – o que interrompeu um ciclo de nove altas consecutivas ao longo
de 13 meses. Para o fim de 2015, a previsão dos analistas para o juro básico da
economia permaneceu em 12% ao ano.
Câmbio,
balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2014 permaneceu em R$ 2,40 por dólar. Para o término de 2015, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 2,50 por dólar.
A projeção
para o superávit da balança comercial (resultado do total de exportações menos
as importações) em 2014 ficou inalterada em US$ 2 bilhões na semana passada.
Para 2015, a previsão de superávit comercial permaneceu em US$ 10 bilhões.
Para este ano,
a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil
permaneceu em US$ 60 bilhões. Para 2015, a estimativa dos analistas para o
aporte de investimentos estrangeiros subiu de US$ 55 bilhões para US$ 55,4
bilhões.
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