Com uma
coligação formada por nove partidos, a presidente Dilma Rousseff deverá
ter o maior tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão – cerca de 12
minutos. Aécio Neves, apoiado por uma aliança formada por outras nove legendas,
deve contar com a metade do tempo da petista, cerca de seis minutos.
O TSE
divulgará o tempo exato de cada candidato somente em agosto. Os números desta
reportagem são resultado de uma estimativa do portal de notícias G1 com
base no tamanho das bancadas e nos critérios previstos na Lei das Eleições.
Cálculos do PT e do PSB coincidiram com os do G1.
O PSDB informou que ainda não estimou.
O prazo para definição de candidatos e alianças se encerrou nesta
segunda-feira (30).
Os partidos
têm agora até 5 de julho para protocolar o registro no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) das candidaturas aprovadas em convenções.
A propaganda
na TV para candidatura a presidente começa no dia 19 de agosto e será dividida
em dois blocos diários de 25 minutos cada, um à tarde e outro à noite.
Um terço desse
tempo é dividido igualmente entre todos os candidatos. O restante é dividido de
acordo com as bancadas, na Câmara dos Deputados, dos partidos que compõem cada
uma das coligações.
Dilma terá
quase metade do tempo total disponível para campanha na TV.
Em segundo
lugar em tempo de televisão, está o candidato do PSDB, Aécio Neves, com cerca
de seis minutos. A coligação do tucano é composta por nove legendas.
O candidato do PSB, Eduardo Campos, que compõe chapa com Marina Silva (candidata a vice), conseguiu o apoio de mais cinco partidos e terá aproximadamente dois minutos de TV.
O candidato do PSB, Eduardo Campos, que compõe chapa com Marina Silva (candidata a vice), conseguiu o apoio de mais cinco partidos e terá aproximadamente dois minutos de TV.
Na disputa
presidencial, o PT formará coligação com PMDB, PDT, PCdoB, PP, PR, PSD, PROS e
PRB. Para o vice-presidente nacional do partido, Alberto Cantalice, um dos
coordenadores da campanha de Dilma, os mais de 12 minutos de propaganda eleitoral
são estratégicos na disputa.
“Nós estamos
no governo há bastante tempo, e a presidenta Dilma tem muitas realizações
nestes quatro anos para apresentar, muitas obras. Precisamos de tempo para
divulgar o que já fizemos e o que vamos fazer mais”, disse.
Na visão de
Cantalice, a maioria dos partidos que compõem a base aliada decidiu manter o
apoio a Dilma por “confiar na vitória da presidente”.
“A presidente
lidera todas as pesquisas desde que elas se iniciaram e ela não só mantém a
liderança como está com viés de alta. Portanto, é mais do que natural que as
forças políticas que ajudaram a governar queiram continuar.”
Apesar de ter
mantido o apoio de nove partidos, Dilma perdeu um dos aliados, o PTB, que
decidiu se aliar a Aécio Neves. O tucano obteve ainda apoio de DEM,
Solidariedade (SD), PMN, PTC, PTdoB, PTN e PEN.
Para o senador Aloysio Nunes (SP), escolhido nesta segunda candidato a
vice na chapa de Aécio, os partidos que aderiram à campanha do PSDB formam uma
“grande coligação”.
“A força de vontade, a lucidez, a capacidade, os atributos pessoais [de Aécio] garantiram, em primeiro lugar, uma aliança e o entusiasmo de todas as seções do PSDB, e uma grande coligação com os nossos companheiros de outros partidos, o Democratas, o Solidariedade, o PTB, que agora recentemente veio a nos apoiar, o PTC, o PTN, o PMN e o PTdoB”, disse ao ser confirmado como candidato à Vice-Presidência.
Aliado a PRP, PPS, PSL, PPL e PHS, o PSB de Eduardo Campos quer compensar o tempo reduzido de propaganda eleitoral gratuita e, para isso, o partido aposta na campanha pelas redes sociais e no corpo a corpo de candidatos com eleitores.
“A propaganda de rádio e TV é um dado importante mas apenas um dado. Não é decisivo. Gostaríamos de ter mais tempo, mas não é um desespero. Contamos muito com a militância e, por outro lado, vamos utilizar intensamente a internet e a chamada rede social”, disse o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
Os outros oito candidatos à Presidência só contam com o apoio dos próprios partidos aos quais são filiados. Eles terão, conforme os dados estimados, entre 30 segundos e um minuto de propaganda eleitoral na TV.
“A força de vontade, a lucidez, a capacidade, os atributos pessoais [de Aécio] garantiram, em primeiro lugar, uma aliança e o entusiasmo de todas as seções do PSDB, e uma grande coligação com os nossos companheiros de outros partidos, o Democratas, o Solidariedade, o PTB, que agora recentemente veio a nos apoiar, o PTC, o PTN, o PMN e o PTdoB”, disse ao ser confirmado como candidato à Vice-Presidência.
Aliado a PRP, PPS, PSL, PPL e PHS, o PSB de Eduardo Campos quer compensar o tempo reduzido de propaganda eleitoral gratuita e, para isso, o partido aposta na campanha pelas redes sociais e no corpo a corpo de candidatos com eleitores.
“A propaganda de rádio e TV é um dado importante mas apenas um dado. Não é decisivo. Gostaríamos de ter mais tempo, mas não é um desespero. Contamos muito com a militância e, por outro lado, vamos utilizar intensamente a internet e a chamada rede social”, disse o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral.
Os outros oito candidatos à Presidência só contam com o apoio dos próprios partidos aos quais são filiados. Eles terão, conforme os dados estimados, entre 30 segundos e um minuto de propaganda eleitoral na TV.
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