O governo
federal arrecadou R$ 91,387 bilhões em impostos e contribuições em junho, de
acordo com informações divulgadas pela Receita Federal nesta quarta-feira (23).
O valor
representa uma alta de 6,66% sobre a arrecadação do mesmo mês no ano passado
( R$ 85,683 bi). Considerando a inflação, o aumento real foi de 0,13%.
Comparando com maio deste ano, a alta foi de quase 4%.
No acumulado
do primeiro semestre, a arrecadação somou R$ 578,66 bilhões, um aumento de
6,36% em relação ao mesmo período de 2013. Se for descontada a inflação, o
aumento real foi de 0,28%.
Analistas
consultados pela agência de notícias Reuters esperavam que a arrecadação
ficasse próxima dos R$ 90 bilhões.
Em maio,
o governo tinha arrecadado R$ 87,9 bilhões, registrando a
primeira queda mensal na arrecadação em 2014.
O recolhimento
de impostos foi afetado pela queda na produção industrial e pelo baixo
crescimento da venda de bens e serviços, de acordo com a Receita. Também pesou
a renúncia tributária de R$ 8,55 bilhões.
Os principais
tributos federais tiveram baixo desempenho. O IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados) teve queda real de 2,79% em relação a junho do ano passado; a
arrecadação do Imposto de Importação caiu 18,89%; e a do PIS/Pasep recuou
1,63%.
Receita mantém previsão de alta da arrecadação em 2%
A Receita
Federal passou a incorporar as receitas extraordinárias esperadas com o Refis
em sua projeção de crescimento real na arrecadação de 2014, mas a conta
continuou sendo de 2% devido à menor expectativa de crescimento econômico.
"Houve a
redução do PIB para o ano e houve o aumento agora para R$ 18 bilhões na
arrecadação do Refis, isso entra agora. Tivemos ajustes para mais e para
menos", disse o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando
Teixeira Nunes.
O governo
passou a ver que o PIB (Produto Interno Bruto) deve
crescer 1,8% em 2014, contra 2,5% na projeção anterior.
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