A seleção
brasileira faz nesta segunda-feira seu último treino antes da semifinal contra
a Alemanha, no Mineirão. Em seguida, possivelmente com o time já definido – a
última atividade na Granja Comary deverá apontar o substituto de Neymar, que
deve ser Willian –, a delegação embarca rumo a Belo Horizonte.
A equipe chegará
à capital mineira com apenas 22 jogadores: seu principal craque está em casa,
iniciando a recuperação de sua fratura de vértebra. Mesmo sem Neymar, porém, há
motivos de sobra para acreditar na chance de classificação à grande final. Se
muitos torcedores e especialistas parecem ter desistido da possibilidade de
conquista do hexa em casa, a seleção acredita estar no páreo. A perda do craque
significa um decréscimo considerável na qualidade técnica, na criatividade, no
improviso e no poder de decisão do time de Luiz Felipe Scolari.
Vale lembrar,
entretanto, que alguns aspectos importantes desta Copa do Mundo não
mudaram desde que o colombiano Zuñiga tirou o camisa 10 da competição. A seleção
da casa não está muito atrás de nenhuma das outras três semifinalistas, que
também encararam alguns percalços no caminho. Contusões e desgaste
físico também afetam alemães, argentinos e holandeses. Mais do que isso, a
seleção pode converter a adversidade em motivação: desde que souberam da
gravidade da contusão de Neymar, os jogadores do Brasil prometeram lutar para
suprir sua ausência e não desistir do sonho do título – cuja conquista, dizem
eles, seria dedicada ao craque vitimado pela joelhada de seu marcador nas
quartas de final.
A seleção enfrenta a Alemanha na terça-feira, às 17 horas (de
Brasília), no Mineirão. Se vencer, decide o título no domingo, às 16 horas, no
Maracanã.
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