Economistas
das principais instituições financeiras do país voltaram a piorar a projeção
para o crescimento da economia brasileira, mas melhoraram a previsão para a
alta dos preços neste ano.
De acordo com
o Boletim Focus, do Banco Central, a projeção do PIB (Produto Interno Bruto)
caiu pela 11ª semana
seguida, indo a 0,81%, novamente o menor valor do ano.
Para a
inflação, a média das projeções dos economistas caiu para 6,26%, contra 6,39%
na semana passada. Na sexta-feira, o IBGE divulgou que a inflação em
julho foi a menor desde 2010, uma vez que os preços ficaram quase
estáveis em relação a junho.
O objetivo do
governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos
percentuais para cima ou para baixo (ou seja, oscilando entre 2,5% e 6,5%).
Em relação aos
outros indicadores, as previsões ficaram inalteradas: a projeção para a Selic,
a taxa básica de juros, continua em 11%; e a da cotação do dólar se mantém em
R$ 2,35.
Na ata da
última reunião de política monetária, o BC afirmou que vê a inflação
desacelerando no longo prazo, sem a
necessidade de alterar a taxa básica de juros.
Projeção para o PIB do ano que vem também piora
Para 2015, os
economistas também pioraram suas projeções de crescimento da economia
brasileira, de 1,5% na semana passada para 1,2% nesta semana.
A previsão da
inflação teve leve alta, passando de 6,24% para 6,25%. A projeção da Selic se
manteve em 12%, e a do dólar também ficou inalterada, em R$ 2,50.
Toda
segunda-feira, o Banco Central (BC) divulga um relatório de mercado conhecido
como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais
indicadores econômicos do país.
Mais de cem
instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma
mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno
Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.
Mediana
apresenta o valor central de uma amostra de dados (desprezando os menores e os
maiores valores).
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