O candidato a
Presidência da República Aécio Neves (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (21), em
visita a Natal (RN), que pretende ser o "presidente do emprego".
Ele visitou a
fábrica de confecções do grupo Guararapes, em Extremoz, na região
metropolitana, e concedeu entrevista na sede do PSDB.
"Serei o
presidente da República do emprego, do desenvolvimento, do trabalho, da
solidariedade. A nossa proposta é a que vai recuperar a confiança no Brasil
para que os investimentos que no deixaram retornem, e o Brasil possa se
desenvolver em todas as regiões. O Brasil tem que voltar a crescer para gerar
emprego e renda", disse o candidato.
A programação
da agenda de Aécio em Natal seria na última quarta-feira (13), mas foi adiado
devido à morte, nesse dia, do então candidato do PSB, Eduardo Campos.
"Foi impossível
não lembrar porque nós soubemos da queda do avião justamente quando chegávamos
a Natal na semana passada. É um lamento muito grande, e que fique o exemplo da
vontade do Eduardo, que é também a nossa, de mudar o Brasil".
Na entrevista,
Aécio Neves reafirmou que manterá o programa Bolsa Família e que pretende fazer
"ajustes" no programa.
"O Bolsa
Família vai permanecer, mas nós vamos permitir que a pessoa receba não só o
recurso financeiro, mas ascenda socialmente. Vamos suprir outras necessidades como
saneamento, saúde, qualificação. Portanto, nós traçamos um programa chamado
Família Brasileira que vai, dentro do cadastro único, dividir em cinco níveis
de carência todos os que recebem o Bolsa Família", declarou.
O candidato
disse ainda que o Nordeste será prioridade do governo e reiterou a proposta do programa Nordeste Forte, cujo
lançamento está previsto para o próximo sábado (23) em Salvador, na Bahia.
“Esse programa
terá os principais eixos de investimentos nessa região, que passam pela questão
tributária, pela questão logística, pela questão da inovação, portanto
investimento em ciência, tecnologia e valorização das vocações que essa região
tem”.
A caminhada
que estava prevista para acontecer no bairro do Alecrim, maior centro comercial
da capital potiguar foi cancelada porque a visita à fábrica da Guararapes
demorou mais que o previsto.
Após a
entrevista coletiva concedida na sede do partido, Aécio Neves seguiu
para uma emissora de TV e de lá para o Aeroporto Internacional Aluízio Alves,
de onde embarcaria para a Paraíba.

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