O
futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira
(17), em entrevista ao "Bom Dia Brasil", que os ajustes nas contas
públicas terão que ser "balanceados", e não descartou mudanças nos
impostos.
"Tem
que ser um pacote balanceado, é a prioridade. A gente tem que pegar os
diversos gastos que já foram feitos, estancar alguns, reduzir outros. E
na medida do necessário, a gente pode considerar também algum ajuste de
impostos", afirmou Levy.
Questionado,
ele não descartou a elevação da Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico (Cide), imposto que incide sobre os combustíveis. "É uma
possibilidade", apontou. "Há outras".
O
ministro enfatizou que será buscado o fortalecimento fiscal. “Não
existe solução fácil em relação à economia para o pagamento da dívida
pública”.
“O
mais importante é explicar por que a gente vai tomar as medidas [de
ajustes das contas públicas]”. "A sociedade sabe disso. Desde meados do
ano passado, todas as pesquisas diziam que as pessoas queriam mudanças, e
parte da mudança é exatamente essa reorientação da economia para muita
realidade, muita aderência a tudo que está acontecendo e na parte
fiscal, um fortalecimento fiscal".
Segundo
ele, é importante o Brasil poupar um pouco mais para um possível
cenário turbulento da economia. "É muito importante o Brasil poupar um
pouco mais, para investir mais e também estar preparado para esse mundo
mais turbulento".
E
apesar das turbulências, Levy se disse otimista com o futuro da
economia do país: "eu vejo as coisas com uma certa confiança sim",
afirmou.
Inflação
De acordo com Levy, janeiro normalmente é um mês de inflação mais alta. Ele citou ainda a situação hídrica, com o custo adicional das térmicas que devem refletir nas contas de luz. “O consumo acaba ajustado. A inflação até pelo trabalho fiscal vai entrar no devido momento num processo de queda”, disse.
De acordo com Levy, janeiro normalmente é um mês de inflação mais alta. Ele citou ainda a situação hídrica, com o custo adicional das térmicas que devem refletir nas contas de luz. “O consumo acaba ajustado. A inflação até pelo trabalho fiscal vai entrar no devido momento num processo de queda”, disse.
Segundo ele, o Banco Central está vigilante e vai tomar as medidas adequadas para isso.
Dólar
Em relação ao dólar, Levy disse que é preciso ver como a moeda norte-americana vai evoluir. “Há uma tendência de valorização no mundo todo”.
Em relação ao dólar, Levy disse que é preciso ver como a moeda norte-americana vai evoluir. “Há uma tendência de valorização no mundo todo”.
"Com a queda do petróleo, todo mundo foge pro dólar, há uma tendência de valorização no mundo inteiro", apontou.
Crescimento
Segundo Levy, a retomada do crescimento da economia pode acontecer logo. "A experiência mostra que quando se faz ajustes a reação é muito rápida. A gente fazer as medidas necessárias, ajuda a preservar emprego e a rearrumar as coisas e recomeçar", afirmou.
Segundo Levy, a retomada do crescimento da economia pode acontecer logo. "A experiência mostra que quando se faz ajustes a reação é muito rápida. A gente fazer as medidas necessárias, ajuda a preservar emprego e a rearrumar as coisas e recomeçar", afirmou.
Petrobras
Questionado sobre uma possível ajuda financeira do governo à Petrobras, Levy disse que a capacidade de reação da estatal é forte. “Ela vai saber se ajustar”, disse. Segundo ele, ainda é cedo para saber se os acionistas majoritários serão solicitados.
Questionado sobre uma possível ajuda financeira do governo à Petrobras, Levy disse que a capacidade de reação da estatal é forte. “Ela vai saber se ajustar”, disse. Segundo ele, ainda é cedo para saber se os acionistas majoritários serão solicitados.

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