sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Placas de carros no Brasil e países do Mercosul terão o mesmo padrão a partir de 2016

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou hoje os modelos das placas que entrarão em circulação a partir de janeiro de 2016. 
  
O novo padrão será obrigatório em todos os emplacamentos de automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus zero-quilômetro. 

Veículos transferidos de município ou com troca de categoria também precisarão fazer a mudança. Em todos os outros casos, a adoção da nova placa será facultativo. 

Pela primeira vez, os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) adotarão licenças em padrão unificado. 

O novo modelo terá quatro letras e três algarismos estampados em chapa de alumínio. É diferente da placa brasileira atual (de três letras e quatro algarismos). 

Os algarismos e letras serão distribuídos de forma aleatória o que, segundo o Denatran, permitirá mais de 450 milhões de combinações, contra as pouco mais de 175 milhões do atual modelo brasileiro. A nova placa terá as mesmas medidas utilizadas hoje no Brasil, ou seja 40cm de comprimento por 13cm de largura. 

O fundo será branco e haverá uma tarja azul na parte superior. Lá estarão o emblema do Mercosul e a bandeira e o nome do país do veículo. 

No canto direito da parte branca, estarão as bandeiras do estado e o brasão da cidade onde o carro está registrado. 

O fundo será sempre branco. Já a cor de letras e números muda de acordo com a categoria do veículo: preta para os carros particulares e vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem. 

Serão, ainda, azul para os carros oficiais, e dourada para carros diplomáticos e consulares, verde para veículos especiais (teste de fabricantes, por exemplo) e na cor prata para carros de coleção. 

- Os diversos elementos de segurança visam coibir as possíveis clonagens de veículos – disse Rone Evaldo Barbosa, coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran. 

No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional baseado na identificação do fabricante, na data de fabricação e no número serial da placa. 

A intenção é que, no futuro, exista uma integração entre os bancos de dados de veículos do Mercosul. 

- Essa ação permitirá um controle mais rigoroso do transporte de cargas, transporte de passageiros e também de carros particulares entre esses países – afirma Barbosa. 

Nada foi dito ainda a respeito do custo desta troca. 

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