O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso
nesta quarta-feira (15) na 12ª etapa da Operação Lava Jato, de acordo com
informações da Polícia Federal, que realizou a prisão. Ele é investigado por
suspeita de receber propina em esquema de corrupção na Petrobras. O mandado
contra Vaccari é de prisão preventiva e ele foi detido em casa, em São Paulo.
Além da prisão de Vaccari, a PF executa
mandado de condução coercitiva contra a mulher dele, que está sendo ouvida
pelos policias em casa.
Desde o início da manhã desta quarta, a
PF cumpre um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um
mandado de prisão temporária e um mandado de condução coercitiva (quando a
pessoa é levada a prestar depoimento e depois é liberada), todos na cidade de
São Paulo.
Os presos, inclusive Vaccari, serão
levados para a superintendência da PF em Curitiba.
Denúncias
Vaccari já é réu em processo na Justiça Federal do Paraná que investiga as denúncias da Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propina em esquema de corrupção que atuou dentro da Petrobras.
Vaccari já é réu em processo na Justiça Federal do Paraná que investiga as denúncias da Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propina em esquema de corrupção que atuou dentro da Petrobras.
O ex-gerente da estatal Pedro Barusco,
que também é investigado pela Justiça, afirmou em delação premiada que Vaccari
recebeu cerca de R$ 200 milhões em nome do PT no esquema investigado pela Lava
Jato. As apurações da PF apontam que as propinas eram pagas por empreiteiras
que firmavam contratos com a petroleira.
Na semana passada, Vaccari deu depoimento
à CPI da Petrobras, na Câmara. Em uma sessão longa, negou que tivesse
participação no esquema.
O depoimento de Vaccari na CPI também
ficou marcado por um protesto em que um funcionário da Câmara soltou roedores
na sala, causando tumulto.
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