quarta-feira, 15 de abril de 2015

Tesoureiro do PT é preso na 12ª etapa da Operação Lava Jato

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi preso nesta quarta-feira (15) na 12ª etapa da Operação Lava Jato, de acordo com informações da Polícia Federal, que realizou a prisão. Ele é investigado por suspeita de receber propina em esquema de corrupção na Petrobras. O mandado contra Vaccari é de prisão preventiva e ele foi detido em casa, em São Paulo.

Além da prisão de Vaccari, a PF executa mandado de condução coercitiva contra a mulher dele, que está sendo ouvida pelos policias em casa.

Desde o início da manhã desta quarta, a PF cumpre um mandado de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e um mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento e depois é liberada), todos na cidade de São Paulo.

Os presos, inclusive Vaccari, serão levados para a superintendência da PF em Curitiba.

Denúncias
Vaccari já é réu em processo na Justiça Federal do Paraná que investiga as denúncias da Lava Jato. Ele é suspeito de ter recebido propina em esquema de corrupção que atuou dentro da Petrobras.

O ex-gerente da estatal Pedro Barusco, que também é investigado pela Justiça, afirmou em delação premiada que Vaccari recebeu cerca de R$ 200 milhões em nome do PT no esquema investigado pela Lava Jato. As apurações da PF apontam que as propinas eram pagas por empreiteiras que firmavam contratos com a petroleira.

Na semana passada, Vaccari deu depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara. Em uma sessão longa, negou que tivesse participação no esquema.


O depoimento de Vaccari na CPI também ficou marcado por um protesto em que um funcionário da Câmara soltou roedores na sala, causando tumulto.

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