O emprego na indústria brasileira recuou 0,2% em julho, na comparação
com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, segundo
levantamento divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Esta é a terceira queda seguida neste tipo de comparação, já que em
junho o índice havia recuado 0,1% (dado revisado) e, em maio, 0,4%. No
período, o emprego na indústria acumula perda de 0,7%.
Em julho, a produção da indústria brasileira voltou a cair, registrando queda de 2% em relação a junho.
Na comparação com julho de 2012, o índice de emprego na indústria caiu
0,8% em julho – a 22º baixa nesse tipo de comparação e a mais intensa
desde fevereiro, quando houve queda de 1,2%.
O total do pessoal ocupado na indústria teve queda de 0,8% no acumulado
dos sete primeiros meses de 2013. Em 12 meses, a queda chega a 1,1%,
mesmo resultado observado no mês anterior.
Em relação a julho do ano passado, houve redução no contingente de
trabalhadores em 12 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto
negativo ocorreu na região Nordeste (-4,3%), pressionado pelas taxas
negativas em 12 dos 18 setores investigados, mas houve resultados
negativos também na Bahia (-7,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%) e
Pernambuco (-5,3%).
Santa Catarina, com avanço de 1,3% em julho, apontou a contribuição positiva mais relevante sobre o emprego industrial do país.
Quanto aos setores da indústria, a pesquisa mostra que o total do
pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com
destaque para as pressões negativas vindas de calçados e couro (-5,5%),
produtos de metal (-3,5%), máquinas e equipamentos (-2,5%), outros
produtos da indústria de transformação (-3,6%), produtos têxteis (-3,4%)
e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,5%). Os
principais impactos positivos ocorreram em alimentos e bebidas (1,8%),
borracha e plástico (3,4%) e meios de transporte (1,5%).
Horas pagas
Em julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,3% na comparação com junho, marcando também a terceira taxa negativa consecutiva. No período, a perda chega a 1,5%.
Em julho, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 0,3% na comparação com junho, marcando também a terceira taxa negativa consecutiva. No período, a perda chega a 1,5%.
Na comparação com julho do ano passado, o número de horas pagas mostrou
queda de 0,8%, segundo resultado negativo consecutivo nesse tipo de
comparação e o mais intenso desde março (-1,4%).
As taxas foram negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos pesquisados.
Folha de pagamento
Em julho, o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria mostrou variação positiva de 0,4% na comparação com junho, recuperando parte da queda de 1,4% registrada no mês anterior.
Em julho, o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria mostrou variação positiva de 0,4% na comparação com junho, recuperando parte da queda de 1,4% registrada no mês anterior.
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