O ex-governador de São Paulo José Serra anunciou nesta terça-feira
(1º), em sua conta pessoal no Facebook, que vai permanecer no PSDB. O
tucano vinha sendo sondado para ingressar no PPS para se candidatar à
Presidência no ano que vem, o que deveria ocorrer até o próximo sábado
(5).
Na mensagem, Serra diz que sua prioridade é "derrotar o PT" e que o
PSDB será a "trincheira adequada para lutar por esse propósito". Ele não
mencionou se pretende indicar seu nome no partido para concorrer à
Presidência. Dentro do PSDB, o mais cotado atualmente para concorrer é o
senador Aécio Neves (MG), presidente do partido.
Em agosto, Serra chegou a propor prévias para escolher o candidato
tucano, mas a ideia não foi levada adiante pelo partido até o momento.
Em entrevista nesta tarde no Senado, Aécio disse que, na conversa que
teve nesta segunda com Serra, a "não se cogitou" a realização da disputa
interna.
"O governador e ex-ministro José Serra, não colocou nenhuma
condicionante para ficar no PSDB. Não exigiu nem isso, nem aquilo, ao
contrário, ele reconheceu que era esta a sua casa, uma casa que ele
ajudou a construir ao longo dos últimos 25 anos, onde ele tem inúmeros
amigos", disse.
Em nota divulgada mais cedo, Aécio Neves comemorou dizendo que Serra é
"figura indispensável ao PSDB" e que o "protagonismo" do ex-governador
"no processo político, agora e nas eleições presidenciais que se
avizinham, é um fato absolutamente natural e desejável não apenas aos
meus olhos, como aos daqueles que buscam uma alternativa ao governo
petista".
Na mensagem a seus seguidores na rede social, Serra diz que a prática e projeto do PT "já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil". Afirmou que, no PSDB, se empenhará "para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país".
Na mensagem a seus seguidores na rede social, Serra diz que a prática e projeto do PT "já comprometem o presente e ameaçam o futuro do Brasil". Afirmou que, no PSDB, se empenhará "para agregar outras forças que pretendem dar um novo rumo ao país".
"O Brasil não pode continuar vítima de uma falsa contradição entre
justiça social e desenvolvimento. É preciso pôr fim a esse impasse, que,
na verdade, acaba punindo os mais pobres, incentivando a incompetência e
justificando erros grosseiros na aplicação de políticas públicas",
escreveu.
Aécio, por sua vez, evitou mostrar-se como possível candidato na nota e
disse que ainda não é o momento de definir quem disputará a Presidência
pelo PSDB. "A presença de José Serra em nossas fileiras fornece a nós,
tucanos, e aos partidos aliados uma opção de grande dimensão política a
ser avaliada no momento e segundo critérios adequados para o sucesso da
luta comum", afirmou.
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