A ex-senadora Marina Silva se reuniu nesta sexta-feira (4) por meio de
videoconferência com membros da Comissão Executiva da Rede
Sustentabilidade de vários estados para decidir qual atitude tomará em
relação à eleição do ano que vem, segundo informou a assessoria do
partido.
Depois da reunião com a Executiva, ela anunciará se ingressará em outro
partido para disputar a eleição para presidente. Na noite desta quinta,
o Tribunal Superior Eleitoral negou registro à Rede, o que impede o
partido de concorrer em 2014.
Segundo o Blog do Camarotti, Marina já liberou
os deputados que pretendiam se filiar à Rede para escolher o destino
que desejam seguir. “Cada um pode ser candidato no partido que achar
mais conveniente. Eu apoiarei cada um de vocês onde quer que estejam”,
disse Marina durante reunião com os parlamentares, segundo informou o
blog.
Nesta sexta, o deputado federal Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos que
atuam na construção do novo partido, afirmou em seu blog que a
"autoilusão" e a "autocomplacência" fizeram com que o partido não
conseguisse o número necessário de assinaturas válidas para obter o
registro. Segundo a Justiça Eleitoral, eram necessárias 492 mil
assinaturas de apoio, mas o partido apresentou 442 mil e reclamou de os
cartórios eleitorais terem rejeitado sem justificativa outras 95 mil.
"Para ser direto, em bom carioquês: 'demos mole'", afirmou Sirkis no
blog. Para ele, Marina é uma líder "extraordinária", mas tem
"limitações".
"Às vezes, falha como operadora política, comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc
e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus
incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e
não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas
características dos lideres populistas embora deles se distinga por uma
generosidade e uma pureza d’alma que em geral eles não têm", escreveu.
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