Os economistas do mercado financeiro baixaram, na semana passada,
sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto e da inflação
em 2014, informou o Banco Central nesta segunda-feira (28), por meio do
relatório de mercado, também conhecido como boletim Focus. O documento é
fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013, a
previsão do mercado financeiro permaneceu estável em 5,83% na última
semana. Já para 2014, a previsão do mercado recuou de 5,94% para 5,92%.
Foi a segunda queda consecutiva deste indicador que, há quatro semanas
atrás, estava em 5,97%.
Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro manteve sua
previsão de uma alta de 2,50%, em linha com as estimativas tanto o
Banco Central quanto o Ministério da Fazenda. Para 2014, a estimativa
dos analistas para o crescimento da economia, porém, recuou de 2,20%
para 2,13%.
Sistema de metas
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem, teoricamente, de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem, teoricamente, de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, porém, tem se comprometido
somente com a queda da inflação neste ano frente ao patamar registrado
em 2012 (5,84%) e com um novo novo recuo no ano de 2014. Embora ainda
continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado
prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato
da presidente Dilma Rousseff.
Taxa de juros
A maior parte dos analistas do mercado financeiro segue acreditando que os juros básicos da economia, atualmente em 9,5% ao ano após cinco elevações consecutivas por parte do Banco Central, avançarão para 10% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central deste ano - marcada para o fim de novembro. Para o fim de 2014, a estimativa do mercado para a taxa de juros também ficou estável na semana passada, em 10,25% ao ano.
A maior parte dos analistas do mercado financeiro segue acreditando que os juros básicos da economia, atualmente em 9,5% ao ano após cinco elevações consecutivas por parte do Banco Central, avançarão para 10% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central deste ano - marcada para o fim de novembro. Para o fim de 2014, a estimativa do mercado para a taxa de juros também ficou estável na semana passada, em 10,25% ao ano.
Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 permaneceu em R$ 2,25 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar ficou estável em R$ 2,40.
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 permaneceu em R$ 2,25 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar ficou estável em R$ 2,40.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da
balança comercial (exportações menos importações) em 2013 caiu de US$ 2
bilhões para US$ 1,97 bilhão na semana passada. Para 2014, a previsão de
superávit comercial avançou de US$ 8,20 bilhões para US$ 8,50 bilhões
na última semana.
Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou
inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para
o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na
última semana.
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