sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Contas do setor público têm pior resultado da história na parcial do ano



Influenciadas pelo fraco resultado do governo, as contas de todo o setor público, que incluem o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram em setembro o pior resultado de todos os meses, segundo números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (31).

No mês passado, as contas públicas registraram um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros) de R$ 25,5 bilhões. Até o momento, o pior resultado para todos os meses havia sido registrado em dezembro de 2008 (déficit de R$ 20,95 bihões). A série histórica do Banco Central tem início em dezembro de 2001.

Governo central
Mais cedo, também nesta sexta, o Tesouro Nacional divulgou que as contas do governo central ficaram fortemente no vermelho. Houve déficit primário (despesas maiores que receitas, sem a inclusão de juros) de R$ 20,39 bilhões no mês passado – o pior resultado para todos os meses.

Parcial até setembro
Já nos nove primeiros meses deste ano, as contas do setor público registraram um déficit primário – receitas ficaram abaixo das despesas, mesmo sem contar juros da dívida – de R$ 15,28 bilhões, ainda segundo números divulgados pelo BC.

Foi a primeira vez desde o início da série histórica do BC, em 2002 para anos fechados, que as contas do setor público registraram um déficit nos nove primeiros meses de um ano. Até o momento, o pior resultado havia ocorrido em 2009, com um superávit primário de R$ 38,57 bilhões. Naquele ano, o governo baixou o superávit primário para combater os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Em igual período do ano passado, o superávit totalizou R$ 44,96 bilhões.

A queda do superávit primário do setor público acontece em um momento de fraca atividade econômica – resultado do cenário internacional mais vagaroso, da baixa confiança do empresariado e das famílias, do aumento da inflação e da alta dos juros implementada pelo Banco Central.

Meta fiscal de 2014
Ao anunciar em fevereiro o corte de R$ 44 bilhões no orçamento deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o objetivo fiscal de todo o setor público, neste ano, é de R$ 99 bilhões – o equivalente a 1,9% do PIB, o mesmo percentual registrado em 2013.

Deste modo, o resultado até setembro revela que o valor não será atingido. O próprio secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, informou que o goerno enviará ao Congresso Nacional alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano para mudar a meta, mas ainda não informou qual será o novo objetivo fiscal.

Juros da dívida pública e resultado nominal
Segundo o Banco Central, apenas para pagar os juros da dívida pública, foram gastos R$ 209 bilhões (5,94% do PIB) nos nove primeiros meses deste ano, contra R$ 177 bilhões (4,99% do PIB) no mesmo período de 2013.

Após as despesas com juros, as contas públicas registraram um déficit de R$ 224 bilhões de janeiro a setembro deste ano, o equivalente a 5,94% do PIB. Em igual período do ano passado, o déficit nominal somou R$ 132 bilhões, ou 3,72% do PIB. Em 12 meses até setembro, o déficit nominal totalizou R$ 249 bilhões – 4,92% do PIB.

Dívida do setor público
A dívida líquida do setor público, indicador que fornece uma pista sobre o nível de solvência (capacidade de pagamento) de um país, somou R$ 1,82 trilhão (35,9% do PIB) em setembro deste ano, contra R$ 1,81 trilhão, ou 35,9% do PIB, em agosto. No fechamento de 2013, estava em R$ 1,61 trilhão, ou 33,6% do PIB.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Decreto sobre conselhos populares também vai cair no Senado, diz Renan


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quarta-feira (29) que o decreto elaborado pela Presidência da República que estabelece a consulta a conselhos populares por órgãos do governo antes da adoção de políticas públicas deverá ser derrubado na Casa.
Para Renan, a matéria é "conflituosa" e encontra muitas resistências no parlamento, "tanto na Câmara quanto no Senado".
Nesta terça (28), o plenário da Câmara derrubou o decreto presidencial apenas dois dias após a reeleição da presidente Dilma Rousseff e impôs a primeira derrota do Palácio do Planalto no Congresso após as eleições.
Por meio de votação simbólica, os deputados aprovaram um projeto de decreto legislativo apresentado pelo DEM que susta a aplicação do texto editado por Dilma. O texto ainda precisa de aprovação do Senado para que o decreto da presidente perca a validade.
"Ser derrubada na Câmara não surpreendeu. Da mesma forma que não surpreenderá se ela for – e será – derrubada no Senado Federal", disse Renan ao chegar no Congresso.
"Esse é um projeto polêmico, que encontra muitas resistências no parlamento, tanto na Câmara quanto no Senado [...] Essa coisa da criação de conselhos é conflituosa, não prospera consensualmente no parlamento. Deverá cair", afirmou.
O decreto sofreu críticas desde que foi editado pelo Palácio do Planalto, em maio deste ano. A proposta, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS), não cria novos conselhos, mas determina que os órgãos  oficiais levem em conta mecanismos para a consolidação "da participação popular como método de governo".
Segundo o decreto, os conselhos devem ser ouvidos “na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas e no aprimoramento da gestão pública”.
Oposicionistas acusavam o governo de tentar, com o decreto, aparelhar politicamente entidades da administração pública, além de diminuir o papel do Legislativo. Para pressionar a inclusão do tema na pauta, eles ameaçaram travar as votações na Casa até que a matéria fosse a plenário.
Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que setores do PMDB, partido de Renan, "tinham tomado a decisão" de derrotar o governo na votação da Câmara. Carvalho também disse que a votação é uma derrota "que não abate" o governo. Ele disse ainda considerar o voto de membros do PMDB que votaram contra o decreto de Dilma Rousseff "um episódio bastante isolado".
"A questão de ontem tem que ser tipificada. Havia, de fato, alguns setores do PMDB que tinham tomado a decisão de nos derrotar. Isso eu sei. Eu não confundo isso com o conjunto do partido [...] Então eu prefiro considerar isso um episódio bastante isolado, localizado, que não afeta a nossa necessária aliança com o PMDB", disse Carvalho após reunião do Conselho das Cidades, em Brasília.
Ao ser indagado sobre as declarações do ministro, o presidente do Senado afirmou que "mais uma vez, o ministro Gilberto Carvalho não está sabendo nem o que está falando."
Presidência do Senado
Renan também respondeu a perguntas sobre a sucessão presidencial no Senado. Para ele, "não é hora" de conversar sobre eleição na Casa. Ele também disse que seu nome "não está posto" já que a decisão sobre quem concorrerá à cadeira deve ser "produto da vontade da maioria da bancada".

"Não é hora de conversar sobre eleição no Senado. O PMDB conquistou nas urnas o direito de indicar o presidente do Senado e, em janeiro, quando a nova bancada chegar, o PMDB vai se reunir e indicar o candidato a presidente do Senado", disse.
"Meu nome não está posto. Nunca acontece de um nome ficar posto por decisão pessoal. Quando isso ocorre é produto da vontade da maioria da bancada. Mas essa é questão para janeiro. Em janeiro, o PMDB senta, conversa e escolhe o candidato a presidente", concluiu Renan.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Aécio deseja sucesso a Dilma e diz que prioridade é unir o Brasil

Derrotado na disputa para a Presidência da República, o candidato do PSDB, Aécio Neves, afirmou neste domingo (26) que ligou para a presidente reeleita Dilma Rousseff, do PT, para desejar sucesso no novo mandato e que "a maior de todas as prioridades é unir o Brasil".
"Cumprimentei agora há pouco, por telefone, a presidente reeleita e desejei a ela sucesso na condução de seu próximo governo. E ressaltei que considero que a maior de todas as prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado e que dignifique a todos os brasileiros", afirmou.

Em pronunciamento em Belo Horizonte, o tucano também agradeceu a seus eleitores, "mais de 50 milhões de brasileiros que apontaram o caminho da mudança", disse.

Até a última atualização desta reportagem, as urnas contabilizavam 51 milhões de votos para Aécio (48,36% dos votos válidos) e 54,4 milhões para Dilma (51,64%).

Ao finalizar sua declaração, Aécio citou o apóstolo São Paulo, dizendo que combateu "o bom combate". "Mais vivo do nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo essa campanha ao final com o sentimento de que cumprimentos nosso papel. Combati o bom combate, cumpri minha missão, e guardei a fé. Muito obrigado a todos os brasileiros", concluiu.

De acordo com um policial militar que acompanhou a movimentação, cerca de 300 apoiadores e eleitores de Aécio Neves estiveram em frente e dentro do hotel, onde o candidato fez seu pronunciamento de encerramento de campanha.

Eles gritavam palavras de ordem e de apoio a Aécio, como "Aécio não desista" e "Aécio guerreiro, orgulho brasileiro". Os militantes também hostilizaram Dilma, gritando "Fora Dilma", além de ofensas. Apesar da derrota, foi um clima tranquilo, sem a presença de militantes do PT. Depois que o senador Aécio Neves deixou o hotel, a multidão se dispersou.

Robinson Faria, do PSD, é eleito governador do Rio Grande do Norte

Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 100% das urnas no estado, Robinson conquistou 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um total de 734.801 votos.

Em seu primeiro discurso como novo governador, Robinson afirmou que vai iniciar o processo de reformulação do governo do Rio Grande do Norte desde nos primeiros dias no cargo. "No meu governo, não terá essa história de um tempo para arrumar a casa. Vou trabalhar desde o primeiro dia para fazer um governo inovador, ousado, moderno e restabelecer o diálogo com a sociedade".

Natalense, Robinson Faria tem 55 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Filho de empresário, entrou para a política por iniciativa própria e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Nos dois últimos mandatos como deputado (2003-2006/2007-2010) foi presidente da Assembleia Legislativa.

Em 2010, Robinson foi eleito vice-governador na chapa de Rosalba Ciarlini (DEM), atual governadora do estado. Ele assumiu a Secretaria de Recursos Hídricos no início do governo, mas rompeu com a governadora oito meses depois.

Campanha
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era "uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só". A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.

No primeiro turno, Robinson teve 623.614 votos, 78.582 a menos que Alves e levou a definição para o segundo turno. A vitória de Robinson Faria no segundo turno foi apontada nas duas pesquisas Ibope/Inter TV Cabugi divulgadas nos dias 15 e 25 de outubro. Nas duas, Robinson aparecia oito pontos à frente de Alves.

Robinson intensificou a campanha de rua no segundo turno e visitou todas as regiões do Estado, além de atuar na capital onde teve minoria de votos.

Propostas
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da "polícia comunitária" para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.


Ele defende ainda o fim do desvio de função na segurança pública que não objetiva apenas fazer os agentes retornarem às suas instituições de origem, mas assegurar que desempenhem as atribuições para as quais foram concursados nas suas próprias instituições.

sábado, 25 de outubro de 2014

Aécio vence rigorosamente todos os embates com Dilma nesta sexta; tucano faz na Globo o melhor debate da série, e Dilma, o pior

Nunca antes na história desta eleição o tucano Aécio Neves tinha se saído tão bem num debate, e a petista Dilma Rousseff, tão mal. Ele é, nem petista pode negar, um debatedor mais competente do que ela, mas a desproporção jamais havia sido tão gritante. No encontro da Globo, Aécio foi melhor do que a média de Aécio, e Dilma, pior do que a média de Dilma. A presidente-candidata estava com o raciocínio confuso, mais do que de hábito, o discurso lhe saía truncado, as ideias, aos borbotões, sem um eixo organizador. Se é assim que ela pensa no dia a dia da administração, muita coisa se explica.

Dilma, a rigor, levou um direto no queixo logo no primeiro embate, ficou atordoada e não conseguiu mais se recuperar. O tucano abordou a reportagem publicada por VEJA, segundo a qual o doleiro Alberto Yussef confessou à Polícia Federal e ao Ministério Público que ela e Lula sabiam das lambanças ocorridas na Petrobras. O candidato do PSDB disse que daria a Dilma a chance de se explicar e perguntou: “A senhora sabia?” Dilma resolveu atacar a revista VEJA e anunciou que tomará decisões na Justiça. Na réplica, Aécio lamentou a resposta, criticou a sordidez dos ataques de que foi vítima e indagou se a adversária se orgulhava da campanha que fez. Dilma não respondeu; tartamudeou. O massacre se anunciava. Não vai aqui, acreditem, torcida ou juízo ditado por afinidades eletivas. Revejam o confronto. Dilma não conseguiu vencer um único embate.

Sobre a “questão VEJA”, uma nota rápida: neste sábado, outros grandes veículos de comunicação fazem relatos parecidos, alguns até com detalhes novos. A exemplo do que faz a revista, atribuem as informações a Alberto Youssef, fornecidas no curso da delação premiada. Dilma pretende processar todos eles ou tem especial predileção por VEJA?

Notem: acho que os petistas podem destacar aspectos virtuosos de sua gestão ao longo de 12 anos. Não estão no terceiro mandato, com chances reais de conquistar o quarto, porque só cometam equívocos. Por que, então, precisam apelar com tanta determinação ao que não aconteceu, atribuindo aos adversários o que não fizeram? Resposta: porque esse é e sempre foi o jogo de Lula; o jeito que ele tem de fazer política.

Dilma disse que FHC deixou como herança uma inflação maior do que a que herdou — é falso! Que o governo (de novo!) tucano proibiu a construção de escolas técnicas. É falso. Atribuiu ao PSDB a responsabilidade por Minas ser a segunda unidade da Federação mais endividada do país. É falso. A dívida é a segunda, mas a gestão do partido, que pegou o Estado quebrado, reduziu o endividamento em 37%. A presidente-candidata disse ainda que os tucanos não têm apreço pelo salário mínimo. É falso. Nas gestões FHC, o aumento real passou de 85%. Segundo Dilma, seus adversários são contra o Enem. Ocorre que ele foi criado na gestão Paulo Renato — ministro de Educação de FHC. A petista voltou a chamar as ETECs de São Paulo, nas quais se inspira o Pronatec, de escolas experimentais. Falso! São 217 escolas, com 221 mil alunos.

Dilma levou algumas invertidas inesperadas porque o adversário já conhecia a resposta e tinha planejado o contra-ataque. Aécio perguntou se ela continuava a achar José Dirceu um herói ou se considerava justa a punição que lhe foi aplicada. A presidente-candidata fez o que dela se esperava: devolveu com o que chama de “mensalão mineiro”. Coube ao tucano o arremate: um dos coordenadores da campanha da petista em Minas é Walfrido dos Mares Guia, peça-chave do que ela chama mensalão mineiro. Então Dilma acredita que esse tal crime aconteceu, mas chama seu principal organizador para a coordenação de sua candidatura em Minas?

O momento emblemático se deu no confronto sobre a corrupção. Um dos indecisos quis saber o que era preciso fazer para combatê-la. Cada candidato elencou as suas medidas e coisa e tal, mas Aécio partiu para a política: a mais eficaz das medidas, disse ele, é mesmo tirar o PT do poder.

Dilma perdeu feio até quando parecia que poderia ganhar. Quando se debate a questão das aposentadorias, Aécio afirmou que pretende criar um meio de acabar com o fator previdenciário. Mais uma vez, convidou Dilma para o corpo a corpo, e ela foi, afoita: afirmou que o dito-cujo foi criado no governo FHC. É verdade. E Aécio concordou. Só que ele lembrou que o Congresso aprovou o fim do fator, mas que Lula vetou. Xeque-mate.

Quantos votos o bom desempenho num debate muda ou conquista? Ninguém sabe. O fato é que Aécio está no segundo turno, contra a previsão de todos os institutos de pesquisa. E foi, sem dúvida, o melhor debatedor da jornada. Venceu o embate. Vamos ver agora o que acontece nas urnas. Para encerrar: o debate da Globo teve quase audiência de novela: 30 pontos. Foi um banquete para os indecisos.

Caso os principais institutos de pesquisa voltem a cometer erros gritantes, já dispõem de uma boa desculpa: foi o debate da Globo que mudou tudo!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aécio lidera com nove pontos de vantagem sobre Dilma

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada a partir da terça-feira 21 reafirma a liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff nos últimos dias da disputa pela sucessão presidencial. Segundo o levantamento que entrevistou 2 mil eleitores de 24 Estados, o tucano soma 54,6% dos votos válidos, contra 45,4% obtidos pela presidenta Dilma Rousseff. Uma diferença de 9,2 pontos percentuais, o que equivale a aproximadamente 12,8 milhões de votos. A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio conta com o apoio de 48,1% do eleitorado e a candidata do PT 40%.

De acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios  revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff se mantém bastante elevado para quem disputa. 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz respeito á votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma, embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos eleitores e a petista por 39,4%. 0,2% citaram outros nomes e 12,8% disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.

Para conquistar os indecisos as duas campanhas apostam as últimas fichas nos principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. O objetivo do PSDB e ampliar a vantagem obtida em São Paulo no primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo, Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os mesmos levantamentos indicam que no Rio de Janeiro a candidatura do senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta. Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais, basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem usado os últimos programas no horário eleitoral gratuito para apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso porque, as pesquisas internas mostram a maior parte do eleitor brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.

No comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, ao invés de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava fazer o partido em eleições passadas -- os petistas escalaram suas principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter á frente do tucano no Estado.   


PESQUISA ISTOÉ/Sensus

Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01166/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – De 21 a 24 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%

Confiança – 95%

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Aécio: Lula 'apequena sua biografia' ao promover baixaria

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou nesta quarta-feira o papel desempenhado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reta final das eleições deste ano. Desde o último final de semana, Lula tornou-se protagonista da baixaria promovida contra o PSDB. 

“O Lula não está disputando a eleição, eu o ignoro. Mas lamento apenas que um ex-presidente da República se permita cumprir um papel tão inexpressivo como o que ele vem cumprindo no final dessa campanha eleitoral”, disse Aécio, numa rara menção ao petista. “É triste para sua própria biografia. Só quem perde com isso é ele, que apequena sua biografia com ataques torpes e absurdos”, completou.

Embora não seja candidato a nenhum cargo nas eleições deste ano, Lula tem feito ataques pessoais a Aécio, a quem chamou de "filhinho de papai" e insinuou que agride mulheres. "A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo", afirmou Lula em Belo Horizonte no último sábado. O ex-presidente também comparou o tucano a Fernando Collor de Melo, candidato que em 1989 que protagonizou baixarias contra o próprio petista e, ironicamente, hoje é seu aliado. Nesta terça, o petista chegou ao ponto de comparar tucanos a nazistas.

Para minimizar o terrorismo eleitoral disseminado pelo PT, Aécio Neves reiterou nesta quarta o compromisso de manter programas sociais, como o Bolsa Família, fortalecer o papel dos bancos públicos, acabar com o aparelhamento da máquina estatal e discutir um mecanismo para acabar com o fator previdenciário. “Nessa reta finalíssima da campanha é hora de reiterarmos alguns compromissos: o primeiro deles é o compromisso de garantir a continuidade dos programas sociais em andamento, em especial do Bolsa Família. O segundo, o compromisso com o fortalecimento dos bancos públicos, com a sua profissionalização e com a valorização dos servidores de carreira. Falo isso, em especial, aos servidores da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, do BNDES e de empresas públicas, como os Correios, a Petrobras e a Eletrobras”, disse. “Quero reiterar meu compromisso com os aposentados brasileiros. Vamos rever o fator previdenciário e encontrar uma forma de não impactar e punir os aposentados brasileiros.”


Mais uma vez, Aécio Neves disse ser o “candidato de amplo sentimento de mudança” e afirmou que, diante de todos os ataques, “deixa que as pessoas respondam nas urnas todas essas infâmias”. “A verdade vai vencer a mentira e as propostas vão vencer os ataques. Tenho certeza que o Brasil novo, renovado nos seus valores e nas suas práticas vai vencer o Brasil velho e antigo que é representado hoje por este governo”, declarou. “Essa campanha vai ficar marcada na história do Brasil como a campanha da infâmia por parte dos nossos adversários.”

Material de Henrique Alves é, diariamente, destruído em Pau dos Ferros

Desde o domingo, 19, quando aconteceu o primeiro ataque, até a madrugada desta quarta-feira, 22, seis placas publicitárias do candidato Henrique Alves, ao lado do ex-prefeito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego e do Deputado reeleito, Getúlio Rego, já foram alvo de vândalos.

Após a polarização na disputa, a cidade vem sendo surpreendida por um pequeno e orientado grupo, de pessoas que se utilizam de atos de vandalismo e que agora se reverte em destruição e na falta de respeito à democracia, até então, existente na cidade, visto que até aquele momento, não havia acontecido nenhum caso semelhante em Pau dos Ferros.

As placas instaladas nos bairro Riacho do Meio, São Geraldo e João XXIII, estão sendo destruídas, menos de 24 horas após a sua afixação, sempre tento como alvo os materiais que constam a foto do ex-gestor pauferrense, Leonardo Rego.

De acordo com a coordenação de campanha local, estarão sendo adotadas medidas de monitoramento, além de já ter sido providenciada a reposição de todo o material destruído.


O crime será investigado pela polícia, visto que inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda, é crime e pode gerar detenção de até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa, segundo o código eleitoral.



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Aécio lidera corrida presidencial, diz Instituto Veritá

Se a eleição fosse hoje, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, teria 53,2% dos votos válidos no segundo turno, segundo pesquisa do Instituto Veritá divulgada nesta terça-feira (21). Dilma Rousseff, do PT, aparece com 46,8%.

Se for considerada a votação total, com brancos e nulos, Aécio tem 47% das intenções. Dilma aparece com 41,4%. Os indecisos somam 7,8% e outros 3,7% votariam em branco ou nulo.


A margem de erro da pesquisa, encomendada pelo jornal Hoje em Dia, do grupo Record, é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos.

O levantamento do Instituto Veritá foi realizado entre os dias 17 de outubro e 20 de outubro. Foram ouvidos 7.700 eleitores em 213 cidades de todos os Estados brasileiros.

Ainda segundo essa pesquisa, o índice de rejeição da presidenta Dilma é maior que o de Aécio. O levantamento apontou que 46,1% dos eleitores não votariam na petista de jeito nenhum, enquanto 39,1% afirmam o mesmo sobre o tucano.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Setembro de 2014 foi o mais quente do mundo desde 1880

O mês de setembro de 2014 foi o mais quente no planeta, tanto em terra como nas superfícies dos oceanos, desde que o registro começou a ser realizado em 1880, informou nesta segunda-feira a agência meteorológica americana.

"É também o 38º setembro consecutivo que registra uma temperatura mundial acima da média do século 20", informou a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

Quando combinadas, as temperaturas médias no solo e na superfície dos oceanos registradas em setembro bateram um recorde, chegando a 15,72 graus Celsius, ou seja, 0,72°C acima da média do século 20.

"À exceção de fevereiro, todos os meses de 2014 foram os mais quentes de que se tem registro. Entre eles, maio, junho, agosto e setembro foram os mais quentes de todos", indicou a NOAA em seu relatório.

A última vez em que a temperatura média no mundo em setembro esteve abaixo da média foi em 1976.

O texto acrescentou que a maioria dos territórios do planeta registrou temperaturas mais quentes do que no mês anterior, à exceção da Rússia Central, de algumas áreas do leste e do norte do Canadá e de uma pequena região da Namíbia.

Em contrapartida, "o calor recorde foi muito perceptível no noroeste da África, nas regiões costeiras da América do Sul, no sudoeste da Austrália, em partes do Oriente Médio e em regiões do sudeste da Ásia".

Em relação aos oceanos, a temperatura da superfície global foi 0,66º C acima da média do século 20, o que também foi um recorde para setembro.

"Isso também marca a temperatura mais alta registrada na superfície dos oceanos, batendo o recorde do mês passado", acrescentou a NOAA, afirmando que este aumento de temperaturas foi observado em todos os oceanos, principalmente na parte equatorial do Pacífico.

Antes da conferência anual das Nações Unidas sobre o clima, prevista para dezembro, em Lima, os negociadores de 195 países se reúnem a partir desta segunda-feira em Bonn (Alemanha) para avançar rumo a um acordo previsto para 2015, em Paris.

A ONU tenta limitar o aumento das temperaturas mundiais a 2ºC com base nos níveis pré-industriais, já que acima disso, as consequências podem ser dramáticas, alertaram os cientistas.


Especialistas afirmam, no entanto, que as tendências atuais de emissões podem levar as temperaturas a alcançar mais do que o dobro desse nível até o fim do século.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ISTOÉ/Sensus: Aécio está 13 pontos à frente de Dilma

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.

Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.

Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto. Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha. O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.


No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.” Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.

Neste sábado, município realiza Dia ‘D’ da campanha antirrábica

Iniciada em 27 de setembro na zona urbana do município, a campanha de vacinação contra a raiva em Pau dos Ferros terá ponto alto neste sábado, 18. A população poderá levar cães e gatos para tomar a dose da vacina em qualquer um dos onze postos espalhados pela cidade, das 7h às 17h.  

Até o último dia 9, a Secretaria de Saúde (SESAU), através da Vigilância Ambiental em Saúde, já havia vacinado 46% dos animais. Para o coordenador da campanha antirrábica, Francisco Fernandes Filho, esse número será ainda maior ao final do processo.

Confira, abaixo, os locais de vacinação:

Bairro Manoel Deodato (próximo à capela e à quadra de esportes)
Bairro Princesinha do Oeste (próximo à praça e ao posto policial)
Bairro Chico Cajá (próximo à oficina de Odésio)
Bairro Nações Unidas (Rua Avenida Brasil)
Bairro Bela Vista (próximo à Oficina Exclusiva)
Bairro Frei Damião (Capela Nossa Senhora de Fátima)
Bairro Riacho do Meio (próximo ao posto policial)
Bairro São Benedito (próximo à Capela de São Benedito)

Bairro São Geraldo (próximo à Escola Municipal Francisco Torquato)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental em Saúde do município têm novo disque-denúncia

A Prefeitura Municipal de Pau dos Ferros disponibilizou um novo contato telefônico para a Secretaria de Saúde (SESAU). A partir de agora, os moradores que tiverem denúncias para a Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental em Saúde do município poderão utilizar o número (84) 8170-4612 – Vivo –, além do e-mail vigilanciapdf@gmail.com.

Os dois setores contribuem com conjuntos de ações de eliminação, diminuição e prevenção de riscos à saúde da população. Enquanto a Vigilância Sanitária prioriza a intervenção na produção e no transporte de mercadorias, a Vigilância Ambiental observa as mudanças nos fatores condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana.


Segundo a coordenadora de Vigilância Sanitária, Anassely Bezerra, as ações do setor “caracterizam-se por procedimentos de orientação, cadastramento, inspeção, notificação e monitoramento”. Já a Vigilância Ambiental em Saúde tem as atividades gerenciadas pelo Núcleo de Controle de Endemias, cujo trabalho está voltado ao controle de doenças. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Nos duelos entre PSDB e PT pela Presidência, nunca o candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno da eleição virou o jogo

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, precisa de um feito inédito para vencer a disputa contra Dilma Rousseff (PT) pelo Palácio do Planalto. Nos duelos entre PSDB e PT pela Presidência, nunca o candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno da eleição virou o jogo no segundo turno.

A seu favor, Aécio tem o fato de que, desde que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deixou a Presidência, nunca as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno tinham apontado empate técnico entre um tucano e um petista na corrida eleitoral – José Serra (PSDB), que concorreu em 2002 e 2010, e Geraldo Alckmin (PSDB), candidato em 2006, sempre estiveram atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff nos levantamentos.

Na semana passada, pesquisas Datafolha e Ibope mostraram Aécio Neves e Dilma Rousseff em empate técnico, com o tucano com 46% das intenções de voto e a petista, 44%. Levando em conta apenas os votos válidos – ou seja, sem brancos, nulos e indecisos –, Aécio aparece com 51% e Dilma, 49%. Como a margem de erros dos dois levantamentos é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os candidatos aparecem em empate técnico.

De acordo com as pesquisas, essa deve ser a eleição mais disputada entre os dois partidos. Em 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso foi eleito no primeiro turno. Nas disputas de 2002, 2006 e 2010, a presidência foi decidida no segundo turno, sempre com as pesquisas indicando vantagem petista sobre o candidato tucano. Além disso, o PSDB nunca teve um resultado tão alto como com Aécio.

2002
Em 2002, a primeira pesquisa Datafolha sobre intenção de voto para o segundo turno da eleição apontava Lula com 64% dos votos válidos e Serra com 36%. Essa diferença nunca chegou a cair. Lula, aliás, conseguiu ampliar a vantagem para 66% ante 34% de Serra.

Apesar de o Ibope apontar queda de Lula nas três pesquisas no segundo turno (66%, 65% e 62%), Serra em nenhum momento conseguiu atingir 40% dos votos válidos (34%, 35% e 37%). Na ocasião, Lula venceu a eleição com 61,2% dos votos, ante 38,7% do tucano.

2006
A primeira pesquisa Datafolha para o segundo turno das eleições de 2006 indicava uma disputa mais apertada de Lula contra Geraldo Alckmin. No primeiro levantamento, o petista aparece com 54% dos votos válidos, ante 46% do tucano. Nas demais pesquisas, Lula registrou oscilação positiva, com o último levantamento apontando o petista com 61% dos votos válidos.

Segundo o Ibope, Lula começou o segundo turno com 57% dos votos válidos, oscilando para 62% e, depois, 61%. O petista foi reeleito com 60,8% dos votos, contra 39,1% de Alckmin.

2010
De volta a uma eleição presidencial, José Serra obteve em 2010 mais votos do que em 2002, mas não o suficiente para derrotar Dilma Rousseff, novata em disputas eleitorais. A sucessora de Lula obteve 56% dos votos no segundo turno contra 43,9% de Serra.

Naquele ano, o Datafolha sempre apontou Dilma com vantagem sobre Serra no segundo turno. A petista oscilou de 54% (primeira pesquisa) para 55% (última pesquisa), atingindo o pico de 56% quatro dias antes da eleição.

O primeiro levantamento do Ibope indicava uma disputa mais acirrada, com Serra com 47% dos votos válidos, e Dilma, 53%. A diferença, no entanto, oscilou a favor da petista, que alcançou 57% dos votos válidos, segundo o Ibope.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Aécio promete combater ataques e diz: 'Quinze dias nos separam da libertação'

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira em Curitiba, no Paraná, que sua vitória seria a ‘libertação’ do país. “Exatos quinze dias nos separam da libertação. Da libertação de um governo que vem respeitando muito pouco a democracia. Que, como eu disse em Pernambuco, não respeita seus adversários. Mas eu digo a eles, aqui do Paraná, preparem-se porque nós vamos vencer e colocar a decência e a eficiência de novo a comandar o destino dos brasileiros”, disse o tucano em discurso para lideranças políticas regionais.

Ao lado do governador reeleito Beto Richa (PSDB), Aécio afirmou também que vai combater os ataques do PT – que antevê “pesados e cruéis”. "Para cada ataque, vilania e calunia sobre nós, vamos responder com dez verdades sobre eles, como tem dito José Serra [ex-governador de São Paulo, eleito para o Senado] há vários anos". Também estava com Aécio o senador Alvaro Dias, reeleito para o cargo com a maior votação porcentual do país.

O presidenciável tucano discursou durante dez minutos com a voz rouca. Pediu mobilização para vencer a disputa e chegar ao último dia da eleição com "empenho e dedicação" dos paranaenses. "Eu preciso muito do apoio, solidariedade, mangas arregaçadas e do trabalho de cada um de vocês. Eu vou fazer a minha parte. Serei a voz de cada um de vocês pelo Brasil. Mas peço que vocês sejam, a partir do momento que saírem desse evento, a minha voz rouca e corajosa por mudanças", disse o tucano.

Aécio fez questão de agradecer a votação que recebeu no Paraná na primeira etapa da disputa pela Presidência. O tucano obteve no Estado 3,018 milhões de votos - o equivalente a 49,79% do total.

Dias antes do fim do primeiro turno, o tucano divulgou de forma fatiada suas propostas de governo nas redes sociais. Hoje, Aécio cobrou Dilma pela falta de clareza de suas ações e por não entregar o documento com suas intenções para governar o país em um segundo mandato. "Nós temos um projeto para o Brasil. Nosso programa foi divulgado. Agora sou eu quem digo. A candidata oficial sequer tem um programa de governo para apresentar ao Brasil. É um grande salto no escuro."

Durante entrevista coletiva, o presidenciável ainda fez questão de frisar o apoio recebido pela candidata derrotada no primeiro turno, Marina Silva (PSB), e confirmou que encontrará a ex-ministra do Meio Ambiente ainda nesta semana. Uma reunião entre os dois está prevista para ocorrer em São Paulo. Marina já foi convidada para aparecer ao lado de Aécio nas propagandas eleitorais no rádio e na televisão, mas ainda não se pronunciou a respeito. "É possível que nós estejamos juntos essa semana. Não definimos o dia. Falei com ela por telefone mais uma vez depois do evento. Liguei pessoalmente para ela para agradecer a clareza da sua manifestação", afirmou Aécio. Ele evitou, no entanto, abordar qual papel Marina teria em um eventual governo. Disse apenas que Marina representa uma "presença corajosa, firme e patriótica".

PMDB - O tucano ainda disse não sabe qual seria o papel do PMDB em um eventual governo. "Sinceramente, nem pensei nisso. A minha relação é com as forças políticas que estão no nosso entorno. Estou extremamente honrado com os apoios que tenho recebido desde que saiu o resultado das urnas", disse. A declaração de Aécio veio horas depois de Richa dizer que não é preciso excluir o PMDB em um eventual governo tucano. O presidenciável afirmou que não está pensando em nomes e que só pensará nisso se vencer as eleições.

Ao final do discurso, Aécio citou o escritor Guimarães Rosa. "Um conterrâneo meu, Guimarães Rosa, costumava dizer que na vida, o mais o importante não é a largada nem a chegada. Guimarães nós ensinava que na vida - e na política isso também é verdade - o mais importante é a caminhada. Me orgulho muito de fazer essa caminhada ao lado de gente honrada", disse.


O tucano encerrou a agenda em Curitiba com uma visita a Pastoral da Criança, onde assinou um documento com compromissos futuros. Em um rápido pronunciamento, lembrou a importância da nutrição infantil citando os filhos gêmeos, que têm quatro meses de vida. "Um dos meus meninos ficou 65 dias internado em uma UTI, o Bernardo. Se não fosse o atendimento adequado que ele recebeu, talvez ele não estivesse aqui. Vamos criar na rede pública com um amplo programa para crianças prematuras. Buscar ajuda para todo o Brasil, principalmente para as regiões mais carentes, e garantir Atendimento adequado para evitar sequelas para aquelas que nascerem com baixo peso", afirmou. 

Prefeitura de Martins realizou o Projeto “Criança Feliz”

A Prefeitura de Martins, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou, na tarde deste domingo, dia 12 de Outubro, às 4 horas da tarde, na Praça Almino Afonso, grande festa para comemorar o dia das Crianças.

O Projeto “Criança Feliz” visou oferecer um dia de sonhos para todos os meninos e meninas Martinenses, desde a decoração, até as atividades programadas foram pensadas para as crianças se sentirem em um ambiente de sonhos e encantos.

A programação contou com a participação do Palhaço Marreco, do Grupo de Teatro Cia. Cultuarte, Danças, Brincadeiras, Distribuição de Brindes, muitas Guloseimas, e o mais importante: a alegria de toda criançada.

A Prefeita Olga participou da festa e em sua fala mostrou a satisfação em poder realizar um evento tão lindo e que, com certeza, ficou marcado na memória de todos os presentes. “É muito bom a gente poder proporcionar momentos como esse de hoje. Essas crianças merecem essa festa. Foi feita com muito carinho. Portanto, aproveitem bastante. A festa é de vocês”, disse a gestora.

O evento em Martins, contou, também, com a participação dos fornecedores do município com doações de brindes. Uma iniciativa e reconhecimento dos empresários. Parabéns!



Assessoria de Comunicação Social 

domingo, 12 de outubro de 2014

Homenagem do Expressão Notícia!


Homenagem deste blogueiro as crianças e a padroeira do nosso Brasil, Nossa Senhora de Aparecida.

Marina Silva declara apoio a Aécio Neves no segundo turno

Após uma semana de negociações com o PSDB, a candidata derrotada à Presidência pelo PSB, Marina Silva, anunciou neste domingo (12) que apoiará o candidato tucano Aécio Neves no segundo turno. A decisão foi divulgada, em São Paulo, um dia depois de o presidenciável do PSDB assumir,por meio de uma carta aberta, uma série de compromissos para a área social, entre os quais parte das condições impostas pela ex-senadora para apoiá-lo na reta final da corrida pelo Palácio do Planalto.

"Tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves, declaro meu voto e o meu apoio a sua candidatura. Votarei em Aécio e o apoiarei. Votando nesses compromissos, dando um caráter de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos", disse Marina, ao final de um pronunciamento de cerca de meia hora, ao lado de seu candidato a vice na eleição presidencial, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

Entre as promessas assumidas pelo tucano no sábado, em resposta às condições apresentadas pela ex-senadora, está, caso seja eleito, a adoção de uma política ambiental sustentável, a priorização do ensino integral no país e a criação de um fundo para tentar solucionar os conflitos entre índios e produtores rurais, além do compromisso de que irá trabalhar para que o Congresso Nacional aprove o fim da reeleição para cargos executivos.

Marina substituiu Eduardo Campos - que morreu em um acidente aéreo, em agosto, durante a campanha eleitoral -, na corrida presidencial. Ela se filiou ao PSB, em outubro de 2013, em razão de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter negado registro partidário à Rede Sustentabilidade, o grupo político da ex-senadora.

Em meio à disputa pela Presidência, Marina chegou a ser apontada pelas pesquisas eleitorais em empate técnico com a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, deixando Aécio na terceira posição nas simulações.

No entanto, na votação do último domingo (5), Marina Silva obteve 22.176.619 votos (21,32%) e ficou em terceiro lugar, mesma colocação da eleição de 2010. A petista recebeu 43.267.668 votos (41,59%) e o tucano, 34.897.211 (33,55%).

Na quarta-feira (8), três dias depois do primeiro turno, a executiva nacional do PSB anunciou, em Brasília, apoio ao presidenciável tucano. Marina, entretanto, não participou da reunião e decidiu condicionar seu apoio à inclusão no programa de governo do PSDB de uma lista de pontos que ela considerava "fundamentais" que fossem adotados pelo candidato tucano para que ela abrisse o voto na candidatura dele.

Ela solicitou, por exemplo, que ele se comprometesse a acelerar a reforma agrária no país, manter os direitos dos trabalhadores, dar continuidade às demarcações de terras indígenas e de unidades de conservação, além de adotar uma política “progressista” em relação ao clima.
Marina também pediu que Aécio incluísse em seu programa de governo os compromissos de implantar escolas em tempo integral, oferecer passe livre a estudantes de escolas públicas e revisar a regra do fator previdenciário.

O texto divulgado pelo tucano no sábado, que ele disse que foi inspirado nas propostas divulgadas pela Rede – o grupo político da candidata derrotada do PSB –, contemplou parte das exigências de Marina. Não foram incluídas no programa tucano, por exemplo, as propostas envolvendo a gratuidade do transporte público e a reforma na regra previdenciária que inibe as aposentadorias precoces.

Ao final do evento na capital de Pernambuco, o deputado federal Beto Albuquerque (RS), que concorreu a vice na chapa de Marina, afirmou que o documento divulgado por Aécio contemplava as reivindicações apresentadas pela ex-senadora e abria caminho para ela declarar apoio ao tucano. "Esse documento responde as contribuições que o PSB, a Rede, eu, Marina e todos nós encaminhamos", enfatizou.

Viúva de Campos
No sábado, após divulgar a carta compromisso, Aécio Neves se reuniu com Renata Campos, viúva do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em agosto. No encontro, que tem peso simbólico para o presidenciável do PSDB, ele almoçou com a família de Campos e líderes do PSB e do PSDB de Pernambuco.

Renata não falou com a imprensa, mas divulgou uma carta na qual listou os motivos que a levaram a declarar apoio ao candidato do PSDB no segundo turno. O texto destaca a consternação de sua família com a morte trágica de Eduardo Campos e afirma que o governo federal se tornou "incapaz" de promover as mudanças idealizadas por seu marido.


A viúva também ressaltou na carta pontos em comum na trajetória política entre Aécio e Campos e disse que acredita na capacidade de "diálogo e gestão" do tucano.

Nota de Marina Silva em apoio a Aécio

Ontem, em Recife, o candidato Aécio Neves apresentou o documento “Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável”.

Quero, de início, deixar claro que entendo esse documento como uma carta compromisso com os brasileiros, com a nação.

Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim, em busca de apoio.

Seria um amesquinhamento dos propósitos manifestados por Aécio imaginar que eles se dirigem a uma pessoa e não aos cidadãos e cidadãs brasileiros.

E seria um equívoco absoluto e uma ofensa imaginar que me tomo por detentora de poderes que são do povo ou que poderia vir a ser individualmente  destinatária de promessas ou compromissos.

Os compromissos explicitados e assinados por Aécio tem como única destinatária a nação e a ela deve ser dada satisfação sobre seu cumprimento.

E é apenas nessa condição que os avaliei para orientar minha posição neste segundo turno das eleições presidenciais.

Estamos vivendo nestas eleições uma experiência intensa dos desafios da política.

Para mim eles começaram há um ano, quando fiz com Eduardo Campos a aliança que nos trouxe até aqui.

Pela primeira vez, a coligação de partidos se dava exclusivamente por meio de um programa, colocando as soluções para o país acima dos interesses específicos de cada um.

Em curto espaço de tempo, e sofrendo os ataques destrutivos de uma política patrimonialista, atrasada e movida por projetos de poder pelo poder, mantivemos nosso rumo, amadurecemos, fizemos a nova política na prática.

Os partidos de nossa aliança tomaram suas decisões e as anunciaram.

Hoje estou diante de minha decisão como cidadã e como parte do debate que está estabelecido na sociedade brasileira.

Me posicionarei.

Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito ser o melhor para o Brasil do que me tornar prisioneira do labirinto da defesa do meu interesse próprio, onde todos os caminhos e portas que percorresse e passasse só me levariam ao abismo de meus interesses pessoais.

A política para mim não pode ser apenas, como diz Bauman, a arte de prometer as mesmas coisas.

Parodiando-o, eu digo que não pode ser a arte de fazer as mesmas coisas.

Ou seja, as velhas alianças pragmáticas, desqualificadas, sem o suporte de um programa a partir do qual dialogar com a nação.

Vejo no documento assinado por Aécio mais um elo no encadeamento de momentos históricos que fizeram bem ao Brasil e construíram a plataforma sobre a qual nos erguemos nas últimas décadas.

Ao final da Presidência de Fernando Henrique Cardoso, a sociedade brasileira demonstrou que queria a alternância de poder, mas não a perda da estabilidade econômica.

E isso foi inequivocamente acatado pelo então candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, num reconhecimento do mérito de seu antecessor e de que precisaria dessas conquistas para levar adiante o seu projeto de governo.

Agora, novamente, temos um momento em que a alternância de poder fará bem ao Brasil, e o que precisa ser reafirmado é o caminho dos avanços sociais, mas com gestão competente do Estado e com estabilidade econômica, agora abalada com a volta da inflação e a insegurança trazida pelo desmantelamento de importantes instituições públicas.

Aécio retoma o fio da meada virtuoso e corretamente manifesta-se na forma de um compromisso forte, a exemplo de Lula em 2002, que assumiu compromissos com a manutenção do Plano Real, abrindo diálogo com os setores produtivos.

Doze anos depois, temos um passo adiante, uma segunda carta aos brasileiros, intitulada: “Juntos pela democracia, a inclusão social e o desenvolvimento sustentável”.

Destaco os compromissos que me parecem cruciais na carta de Aécio:

  • O respeito aos valores democráticos, a ampliação dos espaços de exercício da democracia e o resgate das instituições de Estado.

  • A valorização da diversidade sociocultural brasileira e o combate a toda forma de discriminação.

  • A reforma política, a começar pelo fim da reeleição para cargos executivos, que tem sido fonte de corrupção e mau uso das instituições de Estado.

  • Sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados.

  • Compromissos sociais avançados com a Educação, a Saúde, a Reforma Agrária.

  • Prevenção frente a vulnerabilidade da juventude, rejeitando a prevalência da ótica da punição.

  • Lei para o Bolsa Família, transformando-o em programa de Estado

  • Compromissos socioambientais de desmatamento zero, políticas corretas de Unidades de Conservação, trato adequado da questão energética, com diversificação de fontes e geração distribuída.

  • Inédita determinação de preparar o país para enfrentar as mudanças climáticas e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, assumindo protagonismo global nessa área.

  • Manutenção das conquistas e compromisso de assegurar os direitos indígenas, de comunidades quilombolas e outras populações tradicionais. Manutenção da prerrogativa do Poder Executivo na demarcação de Terras indígenas

  • Compromissos com as bases constitucionais da federação, fortalecendo Estados e municípios e colocando o desenvolvimento regional como eixo central da discussão do Pacto Federativo.

Finalmente, destaco e apoio o apelo à união do Brasil e à busca de consenso para construir uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.

Entendo que os compromissos assumidos por Aécio são a base sobre a qual o pais pode dialogar de maneira saudável sobre seu presente e seu futuro.

É preciso, e faço um apelo enfático nesse sentido, que saiamos do território da política destrutiva para conseguir ver com clareza os temas estratégicos para o desenvolvimento do país e com tranquilidade para debatê-los tendo como horizonte o bem comum.

Não podemos mais continuar apostando no ódio, na calúnia e na desconstrução de pessoas e propostas apenas pela disputa de poder que dividem o Brasil.

O preço a pagar por isso é muito caro: é a estagnação do Brasil, com a retirada da ética das relações políticas.

É a substituição da diversidade pelo estigma, é a substituição da identidade nacional pela identidade partidária raivosa e vingativa.

É ferir de morte nossa democracia.

Chegou  o momento de interromper esse caminho suicida e apostar, mais uma vez, na alternância de poder sob a batuta da sociedade, dos interesses do país e do bem comum.

É com esse sentimento que, tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves,  declaro meu voto e meu apoio neste segundo turno.

Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos.

Faço esta declaração como cidadã brasileira independente que continuará livre e coerentemente, suas lutas e batalhas no caminho que escolheu.

Não estou com isso fazendo nenhum acordo ou aliança para governar.

O que me move é minha consciência e assumo a responsabilidade pelas minhas escolhas.

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