segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Com chuva fraca, nível do Cantareira tem 10º dia sem queda em dezembro



Com uma chuva fraca, o nível do Sistema Cantareira apresentou nova estabilização e se manteve em 7,3% nesta segunda-feira (29), mesmo registrado no domingo (28). Já é o décimo dia no mês em que o índice das represas não apresenta queda.

Dos dez dias de recuperação em dezembro, em sete deles o nível se estabilizou, e em outros três ele chegou a subir. Foi a única vez no ano em que o nível aumentou três vezes seguidas, dos dias 24 a 26.

Entre domingo e segunda-feira, foi registrado apenas 1,1 mm de chuva. Na Grande São Paulo, a chuva com vento derrubou mais de 100 árvores. As precipitações que atingiram os reservatórios nos últimos dias, no entanto, ajudaram na recuperação. Foram 144,6 milímetros de precipitação no mês até agora. A média histórica, porém, ainda está longe de ser alcançada: 220,9 milímetros.

A situação de recuperação é a melhor do ano. Antes de dezembro, o mês com mais dias sem queda havia sido abril. Na época, foram oito dias de recuperação: seis estabilizações e dois aumentos.

O Cantareira é o maior sistema de abastecimento da Grande São Paulo e atende 6,5 milhões de pessoas na região.

Outros sistemas
Confira os níveis dos outros reservatórios dos sistemas que abastecem municípios do estado de São Paulo registrados nesta segunda-feira:

Alto Tietê: caiu de 12,1% para 12%;

Guarapiranga: caiu de 40,8% para 40,5%;

Alto Cotia: se manteve em 31,6%;

Rio Grande: subiu de 71,3% para 71,9%;

Rio Claro: subiu de 33,4% para 33,5%.

Multa
O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média, gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

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