O
Banco Central projeta que a inflação ficará abaixo do limite máximo de
6,5% no próximo ano e se aproximará da meta de 4,5% em 2016.
Mais
otimistas que as do mercado, as novas projeções oficiais divulgadas
nesta terça-feira (23) apontam um IPCA -índice de referência da política
de juros- de 6% em 2015 e 4,9% em 2016.
Essas
previsões consideram uma alta dos juros dos atuais 11,75% anuais para
os 12,5% esperados pelo mercado no próximo ano. Sem alteração dos juros,
calcula-se, o IPCA ficaria 0,1 ponto percentual mais alto.
Sob o comando de Alexandre Tombini, no governo Dilma Rousseff, as taxas de inflação têm sempre superado as estimativas iniciais.
Desta
vez, no entanto, procura-se criar a expectativa de uma atuação mais
enérgica para conter a alta dos preços, porque a prioridade imediata da
nova equipe econômica da administração petista é recuperar a
credibilidade das contas e compromissos do governo.
Para
isso, os juros voltaram a subir após as eleições, e está em preparação
um pacote de corte de gastos públicos e, possivelmente, elevação de
impostos.
Com ajustes do gênero pela frente, não se pode prever recuperação da economia tão cedo.
Ainda
assim, o BC calcula que, no período de 12 meses até setembro próximo, o
PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional) terá expansão de
0,6% -uma melhora em relação ao 0,2% esperado para este ano.


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